A teoria de Gatekeeper é uma das teorias que explicam o processo de seleção no jornalismo. Essa teoria está ligada a vários aspectos na busca pela informação. Vai desde o lado pscicológico e emocional do profissional até a teoria organizacional, onde o jornalista segue os parâmetros estipulados pela empresa em que trabalha para a veiculação da notícia. Efetivamente, é considerado como o verdadeiro gatekeeper, o jornalista, que vai para a rua em busca da informação, mas o editor é quem abre o “portão” para que o fato seja veiculado. O jornalista tem como principal função recolherm, processar e difundir a notícia rapidamente, evitando que o conteúdo não seja suficientemente verificado. Esta analise da notícia está muito ligada ao meio em que vive esse profissional. Apesar da busca pela impacialidade, é impossível manter um co0mpleto distanciamento daquilo que está acontecendo. Afinal, o jornalista é um ser humano que tem seus ideiais próprios e não trabalha como uma máquina.
Essa teoria foi criada no jornalismo em 1950 por David Manning White, que estudou o fluxo de notícias dentro dos canais de organização dos jornais, com o objetivo de individualizar o processo de transmissão do fato. Ele analisou um profissional, que chamou de Mr. Gates, e observou os motivos que o levavam a rejeitar ou aprovar as informações que chegavam até ele.
Com o passar os anos e com o advento da internet, houve uma mutação nesse processo de seleção da notícia. Além do repórter, novos “filtros” foram implantados dentro dos veículos de comunicação, no intuito de averiguar de maneira mais aprofundada o que seria repassado ao receptor. Um aspecto que precisa ser abordado com o avanço tecnológico e o dinamismo do mundo moderno é a necessidade que os jornalistas tem em divulgar o furo, ou seja, a informação em primeira mão, especialmente na internet. Essa instantaneidade propiciou a não averiguação do fato de maneira correta em um primeiro momento, só sendo aprofundado mais tarde, com a busca pela informação. Nos outros veículos de comunicação, contudo, há uma preocupação já de início. Essa é a vantagem dessa teoria, que permite que o receptor tenha acesso a informação e confie mais nesse conteúdo veiculado.
terça-feira, 5 de maio de 2009
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