A teoria do espelho surgiu no século XIX, quando houve uma mudança na imprensa americana. No jornalismo literário e na profissionalização, começou a fazer parte do manual de redação para escrever a verdade, a realidade.
Toda noticia deveria trazer a realidade e nessa teoria o jornalista transmite os fatos e notícias sem colocar suas opiniões pessoais.
A teoria foi influenciada pela invenção da fotografia, onde se compara o profissional da fotografia e o jornalista. Esta comparação levava em conta a idéia de que o jornalista deveria ser como o fotógrafo, exprimir somente a realidade, como na foto. Porém, com todos métodos e meios que temos hoje, a foto sofre por tantas manipulações que a teoria do espelho perde sua importância.
Com a manipulação de hoje das fotos a teoria vem perdendo sua importância. Meche com a subjetividade e tudo é voltado ao interesse. O jornalista vê o fato, mas não pode publicar da maneira que vê.
Um dos maiores exemplos é no campo político, determinados veículos apóiam um candidato de partido “x” e outro veículo tenta denegrir disfarçadamente a imagem do candidato do partido “x” e sendo a favor do “y”. Tudo varia da linha editorial de cada empresa.
O jornalista necessita de muito equilíbrio para passar à sociedade a realidade. Mas, sabe-se que interesses políticos e econômica muitas vezes prevalecem, e códigos de éticas da profissão é esquecido. O jornalista faz como o veículo quer, ou ele procura outro emprego.
Ainda prevalece ouvir os dois lados de uma história para descrever a realidade da melhor forma possível, levando em conta a teoria do espelho que é válida, tentando ser o mais fiel possível. Onde o jornalista serve como um profissional mediador entre aquilo que acontece e aos “clientes”: ouvintes, telespectadores, leitores, etc.
A realidade social, econômica e política não permite que a teoria seja levada ao pé da letra e hoje o desequilíbrio é a pluralidade de vozes, pode destruir e quebrar “o espelho”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário