Agenda Setting
Dentro do contexto dos estudos sobre os efeitos dos meios de comunicação na sociedade, surge a agenda setting. Esta linha de pesquisa propõe uma nova etapa de investigação sobre os efeitos da comunicação de massa. Desta maneira, tem-se um conceito do poder que o jornalismo exerce sobre a opinião pública. Este conceito remete à hipótese do agenda setting, que em definição simples é "... um tipo de efeito social da mídia. É a hipótese segundo a qual a mídia, pela seleção, disposição e incidência de suas notícias, vem determinar os temas sobre os quais o público falará e discutirá" (Barros Filho, 2001, p. 169).
A essência do conceito não está muito longe da realidade, pois se tem, constantemente uma enxurrada de informações que são selecionadas e dispostas de maneira que algumas notícias recebem uma ênfase maior, como é o caso das notícias que aparecem na capa dos jornais, revistas, telejornais. A hipótese do agenda setting, em conseqüência da ação dos meios de informação, realça ou negligencia elementos específicos dos cenários públicos. As pessoas têm tendência para incluir ou excluir dos seus próprios conhecimentos aquilo que os mass media incluem ou excluem do seu próprio conteúdo. Além disso, o público tende a atribuir àquilo que esse conteúdo inclui uma importância que reflete de perto a ênfase atribuída pelos mass media aos acontecimentos, aos problemas, às pessoas.
Observa-se uma convergência na conceitualização dos autores sobre a hipótese do agenda setting. A mídia é apresentada como agente modificador da realidade social, apontando para o público receptor sobre o quê se deve estar informado. Na perspectiva dos autores, esta construção configura-se como um poder que os meios de comunicação exercem sobre a opinião pública, a sociedade. http://www.razonypalabra.org.mx/anteriores/n35/jbrum.html
terça-feira, 26 de maio de 2009
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