terça-feira, 5 de maio de 2009

GATEKEEPER

A teoria de gatekeeper surgiu nos anos 50 nos EUA como uma forma de deferência ao jornalismo e ao seu poder. Essa teoria tem influência da psicologia social. O processo de produção da informação é um processo de escolhas no qual o fluxo de notícias tem que passar por diversos Gates (portões) até a sua publicação. Esta teoria esbarra em alguns limites: Analisa a notícia apenas a partir de quem a produz; Esquece que as normas profissionais interferem no processo; desconsidera a estrutura burocrática e a organização. A teoria do gatekeeper pressupõe que as notícias são como são porque os jornalistas assim as determinam.
Pode-se dizer que todo jornalista é um gatekeeper, pois além das escolhas das pautas que mais interessam, cabe também a escolha dos detalhes que serão publicados. Um profissional pode abrir o portão para determinada informação em uma notícia e fechar para outros. Além disso, há profissionais como os editores que tem como função abrir ou fechar portão para os fatos que serão divulgados.
Esta Teoria foi duramente criticada por apresentar uma explicação puramente psicológica para a questão das escolhas das notícias e esquece aspectos sociais.

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