terça-feira, 26 de maio de 2009
Agenda setting
Esse agendamento acontece porque além do enorme número de acontecimentos no mundo nem tudo é de interesse do público. Os meios de comunicação precisam de ibope e se uma noticia não é acessada ou lida é como se o fato não tivesse acontecido.
As matérias que são veiculadas vão determinar o que a população ou melhor os leitores, telespectadores e ouvintes irão discutir no dia seguinte. Por isso essa seleção pode acontecer através do interesses de cada veiculo que direcionam o material coletado e divulgado.
A função de agendamento é um processo de três níveis
Media Agenda (Agenda Midiática) - questões discutidas na mídia
Public Agenda (Agenda Pública ou da Sociedade Civil) - questões discutidas e pessoalmente relevantes para o público
Policy Agenda (Agenda de Políticas Públicas) - questões que gestores públicos consideram importantes
Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Agendamento
A teoria que seleciona a notícia
Esta teoria explica a correspondência entre a intensidade da cobertura de um fato pela mídia e a relevância desse fato para o público. Demonstrou-se que esta correspondência ocorre repetidamente.
Acredita-se que o agendamento ocorra porque a imprensa deve ser seletiva ao noticiar os fatos. Profissionais de notícias atuam como gatekeepers (porteiros) da informação, deixando passar algumas e barrando outras, na medida em que escolhem o que noticiar e o que ignorar.
A função de agendamento é um processo de três níveis:
1. Media Agenda (Agenda Midiática) - questões discutidas na mídia
2. Public Agenda (Agenda Pública ou da Sociedade Civil) - questões discutidas e pessoalmente relevantes para o público
3. Policy Agenda (Agenda de Políticas Públicas) - questões que gestores públicos consideram importantes
Ainda realizaram a análise de conteúdos nos meios de comunicação local, regional e nacional. O material analisado foi codificado entre mais importante e menos importante – eram noticias de natureza politica, mais reduzidas em termos de espaço, tempo ou divulgação, e poderam ser divididas desta forma:
Televisão: qualquer notícia de 45 segundos ou mais e/ou uma das três notícias de abertura.
Jornais: Qualquer notícia que surgem como manchete na primeira pagina ou em qualquer página sobre um cabeçalho.
Revistas informativas: Qualquer notícia com mais de uma coluna ou qualquer item que surgisse no cabeçalho no inicio da seção noticiosa da revista.
Agendando o Futuro
Muitos assuntos aparecem constantemente nos meios de comunicação e logo desaparecem, para darem espaço há outros mais importantes naquele momento. Isso se deve, porque no capitalismo predatório não existe espaço para manter as coisas em certo estado. Sua fome nunca pode ser satisfeita, apenas devorando tudo à sua frente a fera pode ser acalmada. Por esta razão, o alimento que sustenta a fera global deve estar sempre no topo das pautas jornalísticas.
O futuro se molda através da vontade da máquina do estado. Todas as nossas conversas, interesses, medos e preocupações passam pela agenda-setting. Sem nos darmos conta, disseram o que era para saber e a forma de se comportar em relação a tudo o que faz parte de nossas vidas.
A mídia tem o poder de levar à opinião pública o que mais lhe convém. Fica a critério de cada veículo escolher que pauta usará nos seus noticiários, ou suas páginas. Essa seleção se denomina Agenda Setting.
A agenda setting é a grande responsável pelo conhecimento e informação da população no quesito atualidade. Tudo que é divulgado pela imprensa passa por esse processo de seleção. Sabemos também que muitos veículos que tem certas tendências ideológicas, esses fazem suas escolhas em cima das pautas que mais lhe convém.
O agendamento das notícias entra então em várias seleções até ir ao conhecimento popular. As pautas são selecionadas de acordo com sua importância e relevância, sem deixar de ser avaliada se a mesma causará interesse ao seu público. Porque acima de tudo os meios de comunicação precisam de audiência.
Agendamento: uma teoria entre o pessoal e o social
Os trabalhos de Weaver (datados de 1977), indicam que cada indivíduo varia sua necessidade de orientação. Essa “necessidade de orientação” pode ser considerada como a combinação entre os interesses do indivíduo no tópico e suas incertezas sobre ele. Quanto maiores os níveis de interesse e incerteza (ou desconhecimento), maiores são os “níveis de necessidade” atingidos. É dessa forma que o indivíduo se coloca como sujeito passível frente à influência midiática.
De qualquer forma, o lado mais interessante sobre esta teoria são os diferentes níveis que ela abarca. O primeiro nível é o mais estudado pelos pesquisadores. Nele, os “elementos de propagação midiática” se utilizam de objetos, assuntos e matérias para influenciar o público. Aqui, a mídia diz aquilo que o consumidor da notícia dever pensar (de acordo com a quantidade de informação disponibilizada sobre o assunto). Já no segundo nível, a mídia se concentra nas características inerentes aos objetos e matérias veiculados. Aqui, a mídia diz “como” o público deve pensar.
Tais características sustentam o poder explicativo dessa teoria, uma vez que fazem com que ela consiga explicar porque a maior parte do público prioriza os mesmos assuntos como importantes. Ela também aponta que, se as pessoas estão expostas ao mesmo tipo de mídia, então elas ficam mais suscetíveis a creditar a mesma importância a diferentes assuntos. Por outro lado, se elas não estão exposta à mesma mídia, muito provavelmente os níveis de interesse, atenção e importância dispensados a diferentes assuntos também não são os mesmos.
Independentemente das conclusões a que diferentes estudos chegaram ao longo dos tempos, é fato que o agendamento das notícias tem importante espaço na estruturação das relações interpessoais de todo indivíduo vivente numa sociedade globalizada. Diante desse cenária, torna-se cada vez mais importante a certeza de que cada indivíduo deve, antes de tudo, portar-se como certo de suas características, de seus próprios gostos e necessidades. Dessa forma, reconhecendo que cada ser humano é único em suas características psicológicas, os interesses próprios tornam-se base sólida sobre a qual o interesse pessoal de cada um pode se firmar.
Agenda Setting, função da mídia
O estudo foi desenvolvido por dois pesquisadores, Maxwell McCombs e Donald Shaw na década de 70.
Assim o estudo surgiu devido à uma investigação no que era capaz de ser agendado pela mídia na campanha presidencial de 1968, nos EUA, além da opinião dos leitores que diziam o que era questão relevante numa campanha. Verificaram também se as idéias mais importantes não eram moldados pelos meios de comunicação.
Dentre as mais diversas tarefas que o jornalista desenvolve, uma das importantes funções é selecionar a notícia, verificar a importância da mesma, e analisar o público alvo,
para o maior número de interessados e que seja relevante para a sociedade.
Assim, definimos Agenda Seeting, a capacidade, necessidade e poder dos profissionais dos
meios de comunicação em pautar os temas que serão "lançados" no cotidiano dos leitores, ouvintes, ou seja, em qualquer meio de informação que a pessoa tem acesso.
O meio então será responsável por determinar o foco e a opinião dos "clientes"- leitores, telespectadores, ouvintes, entre outros.
Porém, as informações são lançadas de maneira que seja interessante, mas quem formará as diferentes formas de opinião são aqueles que as recebem, isso pode variar conforme a visão religiosa, política, moral e ética.
Esta seleção da notícia precisa ser criteriosa, as notícias causarão discussão na sociedade, e isso é de extrema importância,fazer com que o público se importe e discuta sobre determinado assunto.
Um exemplo que podemos citar é a cobertura de eleições, onde por diversos dias se fala do mesmo assunto. É preciso que seja feita uma pesquisa e levantamentos de como anda a opinião pública , com isso determinar o foco que as matérias tomarão. Isso pode ser aplicado aos mais diversos temas.
Entenda a função de agendamento em um processo de três níveis:
Agenda Midiática, que são as questões discutidas na mídia;
Agenda Pública, que são questões discutidas e pessoalmente relevantes para o público;
Agenda de Políticas Públicas, que são questões que os administradores públicos acham mais importantes.
Agenda Setting
O agenda setting é uma teoria formulada na década de 1970.
Ela explica sobre a influência da mídia na seleção das notícias que são repassadas nos veículos de comunicação.
O agenda setting é dividido em três etapas.
A primeira trata das questões que são discutidas na mídia, e é chamada de Agenda Midiática, ou Media Agenda.
A segunda etapa são as questões discutidas e pessoalmente relevantes para o público, conhecida como Agenda Pública ou da Sociedade Civil.
E para finalizar a terceira etapa, é a Agenda de Políticas Públicas, que discute as questões que gestores públicos consideram importantes.
A agenda setting, comprova que a mídia influência sim, e muito a opinião das pessoas, pois tem influência direta sobre todo assunto que é transmitido, inlcuindo seus detalhes importantes de uma informação.
Agenda Setting
Os profissionais de noticias atuam como Gatekeepers, ou seja porteiros da informação, da informação, deixando passar algumas e barrando outras, na medida em que escolhem o que noticiar e o que ignorar. O que o público sabe , e com o que se importa em dado momento é, em grande parte, um produto do gatekeeping midiático.
Referências:http://pt.wikipedia.org/wiki/Agendamento
Dentro do contexto dos estudos sobre os efeitos dos meios de comunicação na sociedade, surge a agenda setting. Esta linha de pesquisa propõe uma nova etapa de investigação sobre os efeitos da comunicação de massa. Desta maneira, tem-se um conceito do poder que o jornalismo exerce sobre a opinião pública. Este conceito remete à hipótese do agenda setting, que em definição simples é "... um tipo de efeito social da mídia. É a hipótese segundo a qual a mídia, pela seleção, disposição e incidência de suas notícias, vem determinar os temas sobre os quais o público falará e discutirá" (Barros Filho, 2001, p. 169).
A essência do conceito não está muito longe da realidade, pois se tem, constantemente uma enxurrada de informações que são selecionadas e dispostas de maneira que algumas notícias recebem uma ênfase maior, como é o caso das notícias que aparecem na capa dos jornais, revistas, telejornais. A hipótese do agenda setting, em conseqüência da ação dos meios de informação, realça ou negligencia elementos específicos dos cenários públicos. As pessoas têm tendência para incluir ou excluir dos seus próprios conhecimentos aquilo que os mass media incluem ou excluem do seu próprio conteúdo. Além disso, o público tende a atribuir àquilo que esse conteúdo inclui uma importância que reflete de perto a ênfase atribuída pelos mass media aos acontecimentos, aos problemas, às pessoas.
Observa-se uma convergência na conceitualização dos autores sobre a hipótese do agenda setting. A mídia é apresentada como agente modificador da realidade social, apontando para o público receptor sobre o quê se deve estar informado. Na perspectiva dos autores, esta construção configura-se como um poder que os meios de comunicação exercem sobre a opinião pública, a sociedade. http://www.razonypalabra.org.mx/anteriores/n35/jbrum.html
Agendamento Setting
Os meios de comunicação antes de veicular qualquer informação selecionam os assuntos, seja pelo foco, seja pelo tempo de programação. A verdade é que a maioria das mídias jornalísticas seguem ou deveriam seguir os critérios de noticiabilidade com intuito de delimitar os assuntos a serem abordados. Travancas (1992), define a importância da imprensa nesta seleção. “(...) a imprensa é a vista da Nação. Através dela a sociedade acompanha o que se passa, devassa o que é ocultado, percebe as tramas que se desenvolvem e se acautela contra o que a ameaça”.
A mídia pauta as rodas de conversa
A hipótese da agenda setting surgiu nos anos 70 com Maxwell McCombs e Donald Shaw, que confirmam que a mídia é capaz de influenciar a projeção dos acontecimentos na opinião pública. É uma espécie de efeito social da mídia que compreende a seleção, disposição e incidência de notícias sobre os temas que o público irá discutir. É indiscutível a influência que os meios de comunicação representam no dia a dia da sociedade. O tema das conversas que rondam os ambientes de trabalho, as rodas de conversa ou a hora da refeição estão muito ligadas ao que é veiculado nos jornais, televisões, rádios e internet.
A agenda setting se divide em três categorias: a agenda midiática que está relacionada aos assuntos veiculados pela mídia; a agenda pública que corresponde à relevancia para o público da pauta veiculada e a agenda de políticas públicas que está ligada à importância das pautas para o governo.
O conceito de agendamento proposto inicialmente por McCombs e Shaw é muito mais complexo na atualidade em virtude do dinamismo com que as notícias chegam até o telespectador, ouvinte ou leitor. Além dessa, há outras teorias que estudam o processo de veiculação e recepção da informação.
Agenda setting
“A mídia é apresentada como agente modificador da realidade social, apontando para o público receptor sobre o quê se deve estar informado.”
A mídia tem o poder de repassar qualquer conteúdo para o público. Se sua empresa autoriza o conteúdo, ele será disponibilizado para o mundo todo, devido a internet. Muitas vezes esse poder não é bem usado. Já que, diz na profissão, que o jornalista, dentro da mídia, tem o dever de alertar e informar a população sobre o que está acontecendo em seu meio, sem priorizar o benefício próprio.
Agenda Setting
Dentre os princípios da Agenda Setting estão a seleção, a disposição e a incidência de notícias sobre pautas que os receptores irão comentar e discutir no seu cotidiano, em uma espécie de efeito social da mídia.
O agendamento pode influenciar sobre a maneira de formação da opinião pública, seja favorável ou desfavorável, em relação às pessoas, grupos e organizações. Com relação à mídia na sociedade moderna.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Teoria Organizacional
Segundo a Teoria Organizacional, a escolha das notícias está totalmente nas mãos da empresa, neste caso a opinião do jornalista é totalmente ignorada.
Esta teoria também tem os seus pontos negativos, porque na busca por promoções e recompensas o jornalista acaba se acomodando com as regras impostas e acaba deixando de lado as suas idéias sobre a divulgação dos fatos.
A teoria organizacional dos veículos jornalísticos
Criada pelo sociólogo norte americano Warren Breed, a teoria organizacional observa o constrangimento do jornalista quanto à empresa a qual trabalha. Ela defende a idéia de que o profissional jornalista deve se adaptar ao contexto do veículo de comunicação o qual paga o seu salário. Dessa maneira, defende a organização dos veículos de comunicação por setores, pauteiro, repórter, editor, etc.. Dessa maneira, cada um fica responsável por uma atividade, dividindo as tarefas e dá mais profissionalismo à atividade.
Breed identifica seis fatores que promovem o conformismo com a política editorial da empresa: a autoridade institucional e as sanções, os sentimentos de estima e obrigação para com os superiores, as aspirações de mobilidade, a ausência de grupos em conflito, o prazer da atividade e as notícias como valor.
Dessa maneira os veículos de comunicação jornalísticos passam a ser observados como um negócio, em que as empresas de publicidade investem e tem seu retorno, enquanto as empresas jornalísticas tiram a parcela financeira que sustenta sua existência.
Notícia Adaptada
Sempre existiu um sentimento de admiração entre os profissionais de comunicação, e isso cria também um estreitamento das relações, culminando em um par de mãos atadas em relação a liberdade de escrever e pensar. Outro ponto importante, é que os jornalistas se apaixonam por seu próprio trabalho e por si próprios. Então, a notícia sofre uma adaptação profunda em seu sentido, ela torna-se uma organização particular.
Um jornalista neutralizado cria uma notícia adaptada. Um jornalista engessado engessa toda uma sociedade. Quando a notícia foi adaptada, se perdeu aquilo que o jornalismo possuía de mais belo e significativo: o compromisso com a verdade.
Teoria Organizacional
Teoria Organizacional
Além disso o jornalista precisa se adptar a linha editorial do meio de comunicação no qual trabalha. É uma questão hierarquica de onde o jornalista não pode publicar o que ele realmente deseja sem passar pelos olhos da aprovação editorial. Os seus superiores tem o poder de decidir o que sera publicado e até reescrever a matéria feita pelo jornalista caso deseje assim.Neste caso então, a fonte de orientação do jornalista não seria o público (Como diz o senso comum da profissão), mas o grupo de referência formado por colegas e superiores.
O jornalista tem direito de se expressar e pensar da maneira que deseja,através da liberdade de imprensa, mais não tem direito de publicar a matéria que deseja no meio em que trabalha, pois ela é vetada por seus superiores caso não agrade, por mais importante que para o jornalista possa ser.
O sindicato, não tem muita presença dentro das linhas editorias, então não esta presente nos fatos que acontece dentro de uma empresa jornalística, e os jornalistas por vez, não lutam muito atrás de seus direitos, não existe muita união na classe para lutar por seus direitos e por uma melhoria na forma de trabalhar.
Muitos jornais utilizam as noticias que viram manchetes em um jornal, para virarem pautas em outros, de forma copiada, sem nem um olhar diferente, mesmo que se trate do mesmo assunto.
Referências:Pierre Bourdieu ;WARREN BREED
Teoria Organizacional
Elas explicam a Teoria Organizacional conforme o autor do livro Teorias da Notícia e do jornalismo. Na publicação Jorge Pedro Souza cita que pela teoria organizacional o trabalho é dependente dos meios utilizados pela organização. O fator econômico é o mais influente, pois o jornalismo é um negócio que busca o lucro.
Portanto em uma simples equação de valores uma empresa jornalística que consegue alcançar maiores índices de audiência, conseqüentemente deverá ter mais verba publicitária.
Ainda conforme a apresentação em sala esse resultado também reflete no comportamento diário dos veículos de comunicação. A colega de jornalismo Morena Teixeira cita um exemplo de jornais que lançam algumas manchetes e acaba induzindo outros veículos a também divulgar aquelas manchetes e reportagens.
Quanto ao profissional de jornalismo, foi passado na apresentação da Teoria Organizacional, que esse é limitado e não exerce a união de classe. Não luta por seus direitos trabalhistas e segue ordens das chefias. Sem liberdade de expressar e divulgar o que deseja, precisa seguir determinadas linhas editoriais e se conforma com a hierarquia na empresa.
Ainda apresentado no trabalho pelas colegas a fonte de orientação do jornalista não seria o público, mas sim o grupo de referencia formado por colegas superiores, que influenciam o jornalista em suas matérias.
Henrique Zanotto
Teoria Organizacional
O conceito de que visa passar ao jornalista de que ele é subordinado á empresa onde trabalha, tendo que seguir idéias, modos de se expressão, e de agir de acordo com os princípios de onde ele está inserido, ele não trabalha sozinho, e não dita as regras de seu próprio trabalho, do qual assina e tem responsabilidade sobre ele.
A teoria Organizacional também nos revela que a empresa jornalística – assim como qualquer outra – é baseada no lucro interno. Há de se produzir notícias que agradem ou despertem interesse de alguma forma na maioria da população para que haja maior ibope. Tendo maior ibope, há mais circulação e conseqüentemente também mais anunciantes querendo postar seu serviço/produto.
Com essa teoria nos vemos em desacordo com o senso comum que diz que o jornalista escreve para o povo, o que o povo quer e como ele quer. O que é desmentido, pois como já falado anteriormente, ele não trabalha de acordo com suas vontades, muitas vezes há também até um desvirtuamento de valores, obrigatoriamente. Mas, muitas vezes, em um mundo tão competitivo vale até vender a alma...
Teoria Organizacional
Nela, os autores, Pierre Bourdieu, Felipe Pena, e Jorge Pedro Souza, explicam os fatores que levam ao constrangimento organizacional, sendo um deles bastante conhecido pelos que trabalham na área: a falta do livre arbítrio dentro das redações jornalísticas.
Isso se deve principalmente pela dependência financeira dentro das instituições, afinal todo jornal, sendo ele imprenso ou televiso, depende de um fator comercial, o dinheiro para investimentos e pagar funcionários. Caso alguma matéria publicada afete um dos patrocinadores, ela é cortada e o jornalista deverá fazer outra.
A teoria organizacional defende também que cada pessoa tem seu papel dentro das redações jornalísticas. Todos devem saber qual a sua função, respeitá-la, sem invadir o espaço de outras pessoas. Um redator nunca poderá, por mais que queira passar por cima do editor-chefe.
Em uma indústria jornalística, o departamento mais importante é o comercial, que reserva espaço para a publicidade, antes do espaço das noticias.
Infelizmente.
Teoria de organização
Jornais precisam pagar suas contas, precisam pagar seus jornalistas, todo o material de uso, precisam de público para se manter. Para isso, precisam agradar o público, passar notícias que atraem seus leitores, telespectadores, e cada vez mais atrair mais interessados em seus assunto, em suas abordagem. Em meio a toda essa teoria, de seguir o que faz sucesso, o que atrai o público, muitas vezes se perde muitas matérias interessantes, muitos assuntos que gerariam muito mais polêmica, que surpreenderia muito mais o público, mas por medo de arriscar sua credibilidade, por medo de acabar injuriando um de seus patrocinadores, ou um grande público influenciador, e assim, conseqüentemente, perder mais do que poderia ter ganhado, se o público, esse certo público, tivesse dado a chance ao novo.
Pensei, pensei... mas não cheguei a um título
Para que existem os Manuais de Redação? Ferramenta indispensável (e disciplinadora) de um Jornal, o Manual de Redação estabelece leis na forma escrita. Imagine o jornalista que sonha em ser escritor fazendo uma matéria policial como se fosse Capote. Ou imagine, então, o que sonha ser poeta e escreve uma matéria de Lazer inspirado em Leminski. Pois é: o Manual serve para apagar estes sonhos. Mas, ele não é um sujeitinho tão ruim assim, não. Talvez apenas a tia braba de avental que não nos permite colocar os pés sobre o sofá.
Outra, essa mais curtinha: pautas a serem cumpridas e publicadas. É inegável a presença de interesses econômicos quando estamos falando sobre empresas. Condicionadas a estarem dentro da linha editorial que o jornal propõe, a transformação de pautas em matérias concretiza o que o jornal pode ter de melhor produto: a notícia. Assim, ela é vendida, comercializada e lida.
E não se espante se um novo carro da Fiat, total flex, estiver ao lado de uma matéria sobre o aumento da gasolina.
Driblando a Teoria Organizacional
A maioria dos jornalistas se acomoda com as regras impostas pela empresa em virtude de vários fatores como punições e recompensas. O sentimento de estima para com os chefes, a vontade de crescer profissionalmente, já que os profissionais que se adéquam as normas tem mais chances de se desenvolver na profissão e o prazer que possuem em exercer a atividade, são alguns dos motivos.
A Teoria Organizacional não é algo difícil de ser entendida, já que o jornalista nunca será livre para veicular aquilo que deseja. Sempre haverá a intervenção de alguém que vise, em primeiro lugar, a venda ou audiência do produto. Não há como fugir disso, contudo, entendemos que há a necessidade de, na medida do possível, o jornalista discutir e defender a veiculação da informação, desde que ela seja se interesse público. É preciso para isso que haja consciência por parte desses profissionais. Eles precisam saber diferenciar o que é importante para a sociedade do que é inútil e em cima disso defender as teorias aprendidas na academia.
Tendo em vista esse conceito, acreditamos que essa teoria está intrinsecamente ligada a Teoria de Gatekeeper, já que de alguma forma funciona de modo a selecionar as notícias. Ambas apresentam esse caráter sobre aspectos diferentes. A seleção existe e não há como fingir que somos livres, mas hoje em dia, com o advento da internet, o jornalista tem outros canais para informar a população a respeito daquilo que considera relevante.
Teoria Organizacional
Nessa teoria as pressões da organização são as mais importanets na escolha das notícias do que a vontade pessoal do jornalista.
O profissonal independente da sua visão em relação ao jornalismo deve se adequar as normas da empresa em que trabalha, sem expressar sua opinião, obedecendo assim, as regras da organização, ou seja, sua linha editorial.
Teoria Organizacional
Isso interfere muito em um jornal, nas matérias, na vida de um profissional como o jornalista.
O jornal devia ser totalmente independende, sem puplicidade alguma. Somente com matérias, notícias, assim todos os jornalistas poderiam colocar as informações importantes de interesse público sem o tipo de pensamento de que, a vou estar prejudincando meu maior cliente com esta notícia, porque ele faz publicidade no meu jornal todos os dias, duas páginas e ainda colorida, e nos fins de semana ele publica na capa, ou contra capa.
É uma verdade isso acontece, o maior cliente fez algo errado que precisa ser noticiado e o jornalista não pode porque ele é um cliente que anuncia todo dia, semana, meses e tal.
Isso não acontece somente com jornal impresso, acontece também em muitos veículos de comunicação como rádio, tv e outros.
http://www.bocc.ubi.pt/pag/_texto.php3?html2=vizeu-alfredo-jornalismo-teorias-intermediarias.html
quarta-feira, 13 de maio de 2009
O espelho da realidade
Podemos dizer que esta é a teoria que dá credibilidade ao jornalista, tratando-o como um observador da realidade e que faz o relato com honestidade e equilíbrio. Seguindo a teoria, os fatos substituem os comentários e se tornam expressão da verdade. “A imprensa funciona como um espelho do real, apresentando um reflexo claro dos acontecimentos do cotidiano”(Pena, 2005, p. 125).
A polêmica em torno desta teoria está ligada a questão da subjetividade. A final, em campo, o repórter até pode funcionar como um espelho, tentando ser um fiel reflexo do que enxerga. Mas, na maioria dos casos, já chegou ao local com uma determinação e em muitos casos, com uma visão pré-estabelecida. Ou seja, a pauta. Ela pode, e em muitos casos faz com que o espelho reflita uma imagem torta, esticada ou comprimida, de um determinado fato.
A Teoria do Espelho é a mais comum nas redações, está presente na maioria dos manuais, mas nem sempre é seguida a risca. Interesses da empresa, pessoais, interferência cultural ou religiosa, podem fazer com que o espelho rache e a imagem não seja a real.
Mas é importante saber que pelo menos na teoria o espelho é levado a sério. Dificilmente você vai falar com um jornalista que não diga que o importante é o relato fiel dos fatos. Daí até a prática é outro papo!
Leia mais sobre o assunto em:
www.csonlineunitau.com.br/jo/apostilas/galvaojunior/3jo/Aula%204_2bim.doc -
http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=893
terça-feira, 12 de maio de 2009
Aquilo que se vê
No mundo de hoje, em que tudo gira ao redor dos meios de comunicação de massa, é impossível separar a realidade do fato, de como ela é mostrada pela mídia. Hoje em dia as pessoas discutem o que esta na mídia, aquilo que é mais divulgado, e acreditam fielmente no que esta sendo veiculado pelos meios de comunicação, o sensacionalismo das notícias, fazem com que elas chamem mais a atenção de seu público alvo. Mesmo que o que esteja sendo apresentado não seja realmente a verdade sobre o fato.
Um bom jornalista deve manter-se imparcial sobre sua opinião, sobre um determinado fato. Porém nem sempre consegue, pois já tem uma opinião formada sobre certo assunto,o que torna mais difícil essa imparcialidade. Esse ponto de vista surge influenciado pela invenção da fotografia. O jornalista deveria ser como um fotógrafo: simplesmente relatar a realidade da maneira como ela se apresenta, sem qualquer intervenção subjetiva.
Referências
http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=893
A Teoria da Verdade
Nesse ponto de vista o jornalismo é influenciado pela fotografia. O jornalista deveria ser como o fotografo simplesmente retratar a realidade de maneira como ela se apresenta, sem qualquer intervenção subjetiva.
Essa visão ganhou seu bordão com uma declaração de um correspondente da Associated Press, em 1856: "O meu trabalho é comunicar os fatos: as minhas instruções não permitem qualquer tipo de comentário sobre os fatos, sejam eles quais forem”. Este é o profissional que deveria habitar as redações, pessoas que estão comprometidas a mostrar o que estão vendo, sem modificar o fato por exigência do veículo de comunicação, pelo editor ou ao seu favorecimento.
A teoria do espelho esta presente nos manuais de redação e nas regras de conduta dos jornais. Parte-se do princípio de que seguir as regras do bom jornalismo (escrever a matéria de forma impessoal, ouvir os dois lados da questão) era garantia de se ter um retrato fiel da realidade.
Referência:
http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=893
Teoria do Espelho
O jornalista favorecido de oportunidades de acesso e pesquisa das informações que publica por muitas vezes se vê também como possuidor dos direitos de alterá-las a seus critérios. Há de se ter a consciência de que não é ele que produz a notícia, ele apenas a “passa a diante” para o público. Se for como o próprio bordão que assim diz que deve ser como um fotógrafo, simplesmente relatar a realidade da maneira que se apresenta sem qualquer intervenção, julgamento ou interesse de sua parte.
Essa teoria ajudar a guiar um trabalho jornalístico de qualidade pois quando não há interesses nas notícias também não há favorecidos que se beneficiaram por alguns trocados.Em tempos onde a opinoão é facilmente trocada pelo dinheiro, também a legitimidade das informações têm que ser analisada. Confiança no que se lê, no que se assiste e no que se ouve, para o público essa não deveria ser uma preocupação, e sim, algo de que se deveria exigir de um profissional sério e respeitável, mas infelizmente não é bem assim e muitas vezes há de se ter teorias e muito estudo no que se diz respeito a comunicação para haver também trabalhos bem realizados.
Não somos nós, donos da verdade a ponto de passarmos ao mundo nosso ponto de vista como o correto e como uma população deve receber suas notícias, se for assim então...arquemos com as consequências.
O espelho pode quebrar: a política pode dominar
A teoria do espelho surgiu no século XIX, quando houve uma mudança na imprensa americana. No jornalismo literário e na profissionalização, começou a fazer parte do manual de redação para escrever a verdade, a realidade.
Toda noticia deveria trazer a realidade e nessa teoria o jornalista transmite os fatos e notícias sem colocar suas opiniões pessoais.
A teoria foi influenciada pela invenção da fotografia, onde se compara o profissional da fotografia e o jornalista. Esta comparação levava em conta a idéia de que o jornalista deveria ser como o fotógrafo, exprimir somente a realidade, como na foto. Porém, com todos métodos e meios que temos hoje, a foto sofre por tantas manipulações que a teoria do espelho perde sua importância.
Com a manipulação de hoje das fotos a teoria vem perdendo sua importância. Meche com a subjetividade e tudo é voltado ao interesse. O jornalista vê o fato, mas não pode publicar da maneira que vê.
Um dos maiores exemplos é no campo político, determinados veículos apóiam um candidato de partido “x” e outro veículo tenta denegrir disfarçadamente a imagem do candidato do partido “x” e sendo a favor do “y”. Tudo varia da linha editorial de cada empresa.
O jornalista necessita de muito equilíbrio para passar à sociedade a realidade. Mas, sabe-se que interesses políticos e econômica muitas vezes prevalecem, e códigos de éticas da profissão é esquecido. O jornalista faz como o veículo quer, ou ele procura outro emprego.
Ainda prevalece ouvir os dois lados de uma história para descrever a realidade da melhor forma possível, levando em conta a teoria do espelho que é válida, tentando ser o mais fiel possível. Onde o jornalista serve como um profissional mediador entre aquilo que acontece e aos “clientes”: ouvintes, telespectadores, leitores, etc.
A realidade social, econômica e política não permite que a teoria seja levada ao pé da letra e hoje o desequilíbrio é a pluralidade de vozes, pode destruir e quebrar “o espelho”.
A modinha do FATO
Pergunto eu então: o que é um fato e até onde uma informação pode ser considerada como tal?
Explicarei essa questão a partir de um exemplo bem próximo de mim: no fórum de discussão sobre Fórmula 1 onde participo no Orkut, a palavra FATO virou “modinha”, e dificilmente é usada para reforçar um fato, geralmente se usa esse “jargão” para realçar opiniões. Por exemplo: “Massa é melhor que Hamilton = FATO” Isso não é fato, é opinião, mas o “= FATO” presente depois da afirmação significa algo como “não adianta discutir comigo sobre isso”, o que costuma gerar mais discussão e polêmica do que o normal.
Assim como na comunidade, a expressão “fato” deve ser colocada em xeque também no Jornalismo. Devemos tomar cuidado para não confundir um fato com uma visão de mundo, mesmo que esta seja partilhada por muita gente. Se há um argumento contrário, então não se trata de um fato.
Cabe ao jornalista selecionar o que deve ser publicado, como diz a teoria do GateKeeper. Uma seleção de alguns fatos dentro de um conjunto maior faz toda a diferença na interpretação do público.
Reflexo Distorcido
A teoria do espelho baseia-se na idéia de que as notícias devem refletir aquilo que acontece na sociedade. A sociedade seria refletida por um grande espelho, e a função do jornalista seria trazer estas informações da forma como ele as enxerga. Mesmo quando a imagem está embaçada.
Com esta imagem embaçada, vem também uma distorção na função do jornalista. Ele não conseguirá entender o que esta sendo refletido, automaticamente, as informações chegam ao povo de forma alterada. Levando-se em conta que a teoria do espelho é uma das mais criticadas por dar margem para a subjetividade, e isso é confirmado pela certeza de interesses ligados a outros poderes.
Um interesse gera uma imagem. Uma imagem gera uma idéia. Uma idéia uma notícia. E, uma notícia influencia a vida de milhões de pessoas. Por esta razão, a teoria do espelho esta ligada a do gatekeeper, e da agenda-setting. Cada uma é influenciada por interesses, levando assim a uma influencia constante nos meios de comunicação, que determinarão quais notícias serão divulgadas, e finalmente, aquilo que estará nas rodas de conversa da sociedade em geral. Desta forma, o reflexo se distorce a medida que o espelho se distância da verdade.
Uma teoria polêmica
A teoria do espelho no jornalismo talvez seja uma das mais polêmicas, pois relata como deve ser a postura do profissional de comunicação. O jornalista segundo essa teoria tem que passar para as pessoas somente o que vê como se fosse um espelho que só reflete a realidade. Essa visão ganhou seu bordão com uma declaração de um correspondente da Associated Press, em 1856: "O meu trabalho é comunicar os fatos: as minhas instruções não permitem qualquer tipo de comentário sobre os fatos, sejam eles quais forem".
As controvérsias sobre o assunto são muitas além da bagagem que o profissional já carrega como as experiências anteriores e a até as do dia a dia nas redações tem a questão da veracidade dos fatos que só pode ser confirmado após serem ouvidas todas as fontes. O problema é que mesmo tentando ser imparcial na hora de escrever o jornalista já possui uma opinião clara sobre o assunto e seus interesses mesmo que subentendidos são citados desde a hora da apuração dos fatos.
Uma foto, por exemplo, pode ter sua imagem interpretada de várias formas por cada pessoa que a recebe. Esse é outro problema, pois mesmo que o profissional tente passar uma mensagem que está clara para ele o telespectador, leitor ou ouvinte pode entender de outra. O mais importante é o profissional de comunicação ter consciência da sua real função na sociedade que é manter a população informada com os fatos mais verídicos possíveis.
Referências:
http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=893
O jornalista deveria ser como um fotógrafo
O jornalista deve repassar a informação, conforme aconteceu, sem adicionar ou omitir qualquer fato. Vem a discussão de ser possível ou não. Cada jornalista tem uma maneira de escrever seus textos, mesmo seguindo os métodos já padronizados, cada um tem seu jeito de organizar o texto, palavras já tradicionais de seu vovabulário, marcas expressivas de cada um. Pode-se dizer que é praticamente impossível escrever algo sem deixar subentender uma preferência, um favorecimento por algum lado da historia relatada. Cada receptor também tem seu modo único de interpretar a informação que está sendo repassada. Uma deixa dada pelo jornalista, para um recptor tem um sentido que par aoutro pode não ter. Um veículo, uma vítima pode enteder algo que ninguém mais tenha encontrado dentro da matéria, pode ter sido de má fé do jornalista, ou pura coincidência, um infeliz jogo de palavras, interpretado de mau gosto e para benefício próprio, par apunir o autor da matéria.
Teoria do Espelho
Para a teoria do espelho as notícias são como são porque a realidade assim o determina. O bom jornalista deve relatar o fato da maneira como ela se apresenta, sem qualquer intervenção, segundo a teoria, desta forma o profissional escreveria a matéria de forma impessoal, ouviria os dois lados ou mais, seria a garantia de ter um retrato fiel da realidade, como a fotografia.
A teoria foi criada a partir da profissionalização do jornalismo, que deixa de ser literário e ideologia e passa a ser apenas informativo.
Mas a partir do século XIX o jornalismo deixa de ser um serviço e virá um negócio, fazendo com que o veículo, veicule o que vende ou o que o seu leitor.
Nesse sentido a teoria do espelho é criticada, como aponta Felipe Pena, que o espelho pode não mostra todos os ângulos, pois há dois tipos os planos e esféricos, podendo ser refletido muitas vezes o que não é a realidade do fato no momento, deixando a imparcialidade de lado devido a distorções que possam acontecer.
Teoria do Espelho
O papel do jornalista é divulgar os fatos conforme a coleta de infomações das fontes. Chegar o mais próximo da verdade. Para isso é preciso separar as opiniões dos fatos. Menos assim alguns fatos não são merecedores de confiança, quando divulgados por assessores de impresa. Esse profissionais preservam a imagens e não a verdade dos fatos.
A legitimidade e credibilidade das notícias são os principios que enaltecem a profissão do jornalista. Aqui não deve haver ficção. A invenção e a mentira são as violações das mais elementares regras jornalisticas. Que tem a tarefa de divulgar os fatos necessita levar o conteúdo noticioso como um fator determinante em sua carreira. Os jornalistas que seguem a teoria do espelho, devem recolher as informações e relatar os fatos, sendo simplesmente os mediadores que produzem os acontecimentos na notícia.
Henrique Zanotto
TEORIA DO ESPELHO
A teoria do espelho diz que as notícias são como são porque a realidade assimo determina. Esse ponto de vista surge influenciado pela invenção da fotografia. O jornalista deveria ser como um fotógrafo: simplesmente relatar a realidade da maneira como ela se apresenta, sem qualquer intervenção subjetiva. A teoria do espelho surge em um momento de vitória do paradigma positivista, que pretendia expurgar a subjetividade da ciência, criando metodologias totalmente racionais. Essa preocupação positivista se refletiu no jornalismo na forma de contraposição ao jornalismo literário, em que o jornalista era o porta-voz de uma ideologia.Também foi uma reação contra os excessos do chamado jornalismo sensacionalista. Segundo José Marques de Melo, no final do século XIX o jornalismo norte-americano havia deixado de ser um serviço para tornar-se um negócio altamente lucrativo. A diretriz passou a ser o sensacionalismo e os princípios éticos mais elementares foram esquecidos. Na ânsia de conseguir a atenção dos leitores, muitos jornais passaram até mesmo a criar notícias. A existência do fato, fator essencial do jornalismo, passou a ser irrelevante.Na teoria do espelho, o bom jornalista é um observador desinteressado, que relata com honestidade e equilíbrio tudo que vê, cauteloso para não emitir opiniões pessoais.A teoria do espelho é a bússola norteadora dos manuais de redação e das regras de conduta dos jornais. Parte-se do princípio de que seguir as regras do bom jornalismo (escrever a matéria de forma impessoal, ouvir os dois lados daquestão) era garantia de se ter um retrato fiel da realidade.http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=893
A ótica jornalistica
Sobre a teoria do espelho;
Essa teoria segue o principio de apenas informar, sem que o profissional do jornalismo expresse na notícia seu interesse ou opinião. O que acaba acontecendo nas redações de hoje é a defesa do interesse ou como a teoria do gatekeeper explica, o jornalista querendo ou não, deixa nas informações produzidas, um pouco de suas experiências e seu conhecimento empírico. William comenta que o jornalista nem sempre tem a oportunidade de divulgar determinadas informações, até porque algumas dessas informações batem de frente com os interesses que podem prejudicar sua posição dentro da empresa a qual ele representa.
Durante a apresentação, Zanotto explica porquê o jornalista não segue cegamente a teoria do espelho. Uma vez que muitas informações são divulgadas à mídia por assessores de comunicação que tem o interesse de proteger seu assessorado, o jornalismo tem o dever de investigar as informações que surgem, buscando chegar sempre o mais próximo da verdade. Assim, o jornalista acaba descobrindo/contextualizando o público com informações anteriormente não apresentadas por algum interesse.
A partir da apresentação, podemos concluir que, a teoria do espelho é usada por todos os profissionais jornalistas, cada um de seu modo. O espelho nada mais é que o reflexo dos interesses impressos nos materiais produzidos por cada jornalista.
O que você realmente vê.
A teoria surge na mudança da imprensa americana no século XIX, onde os fatos substituíram os comentários.
Teoria do espelho nos explica porque as notícias são como são. A base dessa teoria é que o jornalismo reflete na realidade. Sendo que a imprensa funciona como um espelho do real.
Nessa teoria o jornalista é um desinteressado que tem como função transmitir os fatos e notícias sem opiniões pessoais.
Com isso é necessário que o profissional seja objetivo, sem expor opinião e sim fatos. A comunidade jornalística acredita e defende até hoje essa teoria, acreditando na base da teoria, que é o reflexo da realidade.
De todas as teorias que se ocuparam da notícia, essa é talvez a mais criticada. para começo, suas bases são frágeis. A analogia com a fotografia só demontra a abertura para a subjetividade, pois mesmo a fotografia pode ser veículo de subjetividade.
Daniela Hertel e Kátia Pereira
Teoria do Gatekeeper
A palavra Gatekeeper é de origem inglesa e significa "o porteiro". Nasceu no ano de 1950, a partir do estudo do pesquisador David Manning White, que estudou o fluxo das notícias dentro das empresas jornalísticas e aplicou o filtro desenvolvido pelo psicólogo Kurt Lewin no ano de 1947, em uma cidade de 100 mil habitantes, batizando então sua teoria com o nome Gatekeeper. Na internet, essa teoria perde a força, pois a cada dia são criados cada vez mais blogs, sites, chats, entre outros, e é quando vai enfraquecendo a teoria.
Referências:
http://www.iscafaculdades.com.br/estacaojornalismo/artigo_14.htmhttp://www.latinoamericano.jor.br/aulas/teoria_jornalismo/Gatekeeper_ORGANIZACIONAL_ideologica.pdf
Quando o "porteiro" é você
Minha mãe Zilma trabalha como cozinheira em uma escola municipal de Blumenau, lugar que ela adora, onde é rodeada por pessoas de quem gosta. Em um belo dia, antes de sair para o trabalho, o telefone tocou. Era um colega da igreja comunicando o falecimento do sogro de uma amiga sua. O sogro da Rosa. Imediatamente, minha mãe ficou chocada, pois imaginou a tristeza que estaria a Rosa, que também trabalhava na mesma escola. Prometeu a si mesma que iria ao velório quando voltasse do trabalho, para consolar a família.
Chegando à escola, porém, ela estranhou ao ver a amiga trabalhando tranquilamente. "Como pode ninguém ter contado a ela? Talvez ela tenha saído antes que alguém pudesse lhe dar a notícia" pensou. Então, caberia à minha mãe informar sua amiga. O choque foi grande. A amiga teve uma crise de choro e foi para casa imediatamente, a fim de se preparar para velar o corpo do sogro.
Só na hora do almoço que minha mãe se deu conta dos reais fatos: sua amiga do trabalho é a Rosane, e não a Rosa.
Quando tudo se esclareceu, Rosane ficou alguns dias sem falar com a minha mãe, por causa do constrangimento que passou. Felizmente, o tempo tratou de cicatrizar essa ferida, hoje as duas se dão bem.
Trouxe esse exemplo próximo apenas para mostrar o quanto é importante estudar bem a informação antes de divulgá-la. Minha mãe conhece também o sogro da Rosane, sua colega de trabalho, mas nem parou para pensar que eles moram bem longe, logo, o velório não seria na nossa paróquia. Visto isso, devia ser outra pessoa. Essa falha de comunicação poderia ter acabado com uma amizade.
A teoria do GateKeeper, estudada em sala, nos traz exatamente isso, esse poder que o Jornalista tem de dizer "isso é importante" e "isso não é tão importante". É ele o "porteiro", o cara que seleciona o que entra ou não na sua pauta e, consequentemente, o que vira notícia ou não. Sentiu a responsabilidade? Imagine então se o jornalista comete uma gafe como essa da minha mãe e acaba matando o prefeito por engano em sua matéria? Lá se vai uma carreira gloriosa por água abaixo.
Fato é que, nesse mundo da informação em alta velocidade – onde cada blogueiro é um GateKeeper completo, já que é também um selecionador de informação – apurar os fatos fica sempre em segundo plano. Importa é chegar na frente da concorrência, vender jornal, ganhar mais e mais dinheiro. Nem que, para isso, tenham que matar o sogro da pessoa errada por engano.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Teoria de Gatekeeper – Selecionando a pauta
Em meio a tantas informações e o surgimento diário de novos veículos, surge a seguinte questão na vida o jornalista: “O que deve virar notícia?”.
Levando sempre em conta a audiência e a credibilidade dos fatos, cada notícia deve ser analisada muito bem antes de veiculada.
A teoria de Gatekeeper (Guardião do Portão) trata exatamente disto, a seleção de pautas por parte do profissional de comunicação. Por se tratar de um tema delicado, a ética profissional tem grande valor nesta situação. Sempre visando o seu público alvo, a informação deve ser repassada a ele da maneira mais completa possível, apresentando sempre todos os lados da informação.
Conhecendo o cliente (ouvinte, leitor ou telespectador) o comunicador deve então ter o felling do que mais vai interessá-lo saber no momento. Tendo em vista que tudo pode virar notícia dependendo da maneira que é publicada, o profissional tem o poder de optar por usar ou não certas pautas. Existe ainda o caso de acontecimentos de grande interesse popular que são praticamente “obrigatórios” virar matéria por que, nesse caso, o veículo que não o fizer vai ficar para trás.
terça-feira, 5 de maio de 2009
A cancela da informação
Inconscientemente, o primeiro processo de filtragem é constituído pelo próprio repórter, que realiza a triagem da informação com base em suas experiências pessoais e intelectuais. Num processo puramente psicológico e arbitrário que não segue, necessariamente, qualquer manual de regras pré-estabelecidas para executar o processo.
No entanto, a liberdade do profissional é restrita. Cada meio de comunicação delimita foco e característica que o faz diferenciar dos demais veículos. É com base nesses paradigmas que o jornalista precisa definir seus próprios critérios de noticiabilidade. Todo esse processo - confirmado cotidianamente nas salas de redação - sustentam por mais de meio século as teorias propostas pelo pesquisador americano David White: o Gatekeeper.
A figura do porteiro da informação estabelece critérios que jornalistas do mundo inteiro obedecem por considerar de relevância social alguns fatores de seleção. Proximidade, inexpectabilidade, intensidade e amplitude de valores, proximidade cultural e sociológica são exemplos de filtros utilizados por editores de todos os jornais. Além da influência intelectual do jornalista e da organização onde trabalha, parte-se da premissa que o interesse público é a peneira mais estreita no garimpo da informação.
O guardião das notícias
A teoria do gatekeeper nasceu nos Estados Unidos e foi aplicada pela primeira dentro de uma redação de jornalismo em 1950 por David M. White. Seu objetivo é explicar de que modo os jornalistas optam por divulgar ou não uma informação. Toda informação produzida e veiculada por um meio de comunicação jornalístico sofre influências psicológicas e culturais dos jornalistas que as produrizam. Seja devido ao interesse da empresa o qual trabalha, seja pela sua experiência, seu conhecimento de mundo. Assim, os repórteres têm a função de no momento de buscar as informações in loco apresentarem de maneira que qualquer pessoa possa compreender.
Analisando a quantidade de informações que chegam as redações a teoria do gatekeeper fica responsável pela triagem das informações. Segundo Herman e Chomsky (1988) os veículos de informação acabam descartando muitas informações por serem repetidas. Aí ocorre a banalização do jornalismo na internet.
Segundo estudiosos, a teoria do gatekeeper fica ameaçada quando o assunto é blogs jornalísticos. As informações divulgadas através da rede mundial de computadores, por muitas vezes são produzidas baseadas em materiais já publicados. Assim, esse distanciamento das fontes, acaba distorcendo/prejudicando as informações. O que acontece é que a noticia sofre dupla influencia: na hora da produção original e no momento em que acaba de ser reescrita. Essa falta de padrão na hora de analisar as informações é que prejudica o jornalismo.
A teoria de selecionar
David Manning WHITE em 1950 analisou a atividade de Mr.Gates, um jornalista de meia-idade que trabalhava para um jornal médio norte-americano. Ele fez anotações por uma semana, a respeito do que o fazia descartar as notícias que não serviam. WHITE através dessa análise das anotações de Gates salientou duas categorias principais do que deveria ou não ser publicado.
A primeira diz que a notícia pode ser rejeitada devido à sua pouca importância, a segunda diz que a seleção pode ser feita a partir de muitos relatos do mesmo acontecimento.
Assim foi implantada esta teoria no jornalismo, onde coloca o gatekeeper como uma seleção de informações em ‘portões’ controladas por ‘porteiros’, assim havendo informações que passam e outras que ficam retidas.
Os jornalistas possuem a função de recolher, processar e difundir a noticia rapidamente, assim evitando os conteúdos insuficientes verificados. Hoje chegam informações há todos os instantes aos veículos de comunicação e sua difusão deve ser imediata. Aí a teoria de gatekeeper pode deixar de ser usada e assim, vincular informações errôneas deixando o receptor confuso e desinformado.
Guardiões da Verdade
Escolher aquilo que vai chegar aos cidadãos é a função destes guardiões. Determinar através de sua concepção de mundo, e de seus valores morais e éticos, aquilo que chegará ao público e mudará o rumo dos acontecimentos, é a função dos “gatekeepers”. Pode parecer pouco, mas requer um comprometimento com a sociedade e a verdade. Eles não podem dar-se ao luxo de errarem nestas escolhas. Precisam entender que suas informações moldarão a vida de milhares de indivíduos, e criarão os critérios de noticiabilidade que determinaram o que é notícia daquilo que não é.
Muitos fatores atrapalham os guardiões das notícias, e uma delas é o fator tempo. Eles precisam correr contra o tempo, o que limita seu poder de escolha e seleção. Não podendo analisar as informações da melhor maneira possível, corre-se o risco de alguns fatos serem negligenciados. Em se tratando de uma empresa que necessita de lucros (principalmente vindos da publicidade), o trabalho dos guardiões da notícia muitas vezes pode ser colocado em segundo plano. Pesa menos na balança.
Guardar consigo a verdade, pode ser algo desafiador. É preciso enfrentar valores enraizados, que muitas vezes podem colocar tanto o emprego como o pescoço a prêmio. Porém, a verdade precisa viver junto com a população, mesmo que muitas vezes seja de forma hipócrita.
Gatekeeper
Para isso é preciso acima de tudo, consciência. Consciência da responsabilidade que têm com esse público, cada vez mais sedento por informação rápida e precisa e exigente com a comunicação que recebe dos meios em geral. Para atender todas essas necessidades, temos que dar ênfase no processo de seleção, produção e divulgação das informações.
Quais os critérios que são utilizados para que uma notícia veicule ou não, quem decide isso? Essas questões são de extrema importância para uma comunicação de qualidade, devemos de rever as necessidades de nosso público. Fala- se muito no sensacionalismo exacerbado nos meios, mas quem é o responsável por isso? O público? Que quando vê uma manchete com fotos de pessoas acidentadas, compram com mais entusiasmo e curiosidade o jornal? Ou estamos todos nós, condicionados a viver sob as idéias de outras pessoas? Temos a informação manipulada por alguém sem muitos escrúpulos. Se este for o caso acredito que não terá esse método um futuro muito próspero. Vivemos no mundo onde a globalização e os métodos de passar uma informação á diante é instantâneo, você só lê ou assiste aquilo que deseja e não precisa mais conviver com as idéias da qual não acredita.
A produção da informação também é de suma importância. De que ainda uma ótima pauta, se a maneira da qual a notícia é produzida não tenha o impacto e o retorno que merece. Para isso são necessários profissionais não somente capacitados, mas também com a sensibilidade para a percepção de uma boa pauta.
E por fim, para fechar um trabalho que na teoria depois de se discutir todos esses pontos seria de qualidade, há a divulgação dessas informações. Como ela será divulgada, para quem e em que momento essa informação será melhor noticiada.
Com esses critérios muito bem desenvolvidos num profissional da comunicação, com certeza a mídia em geral será muito bem equiparada para os novos desafios de público e meios.
Sobre a Teoria do gatekeeper
Tudo pode ser noticia para um jornalista, basca o olhar de cada um e a forma como ele a divulga. Um noticia pode ser divulgada de várias formas,e é importânte não esquecer, as fontes envolvidas nos fatos. Uma noticia divulgada de forma incorreta, pode gerar muitos problemas para os envolvidos como o determindado fato. Por isso é importante que o jornalista seja somente um observador do fato, e que passe a noticia para seu público de forma clara e sem modificar fatos e dados sobre o fato.
O jornalista deve relatar a realidade da maneira que ela se apresenta, sem qualquer intervensão, sem opinar sobre ela, e pensando na importância que ela teria para os seus ouvintes, e não na importância que ela tem para ele . Alguns jornalistas, fazem do sensasionalismo uma escolha para ter lucratividade, no meio de comunicação no qual a noticia vai ser divulgada. Sem pensar nas pessoas que estão envolvidas com essa noticia. Mais em resumo, um bom jornalista gatekeeper é aquele que observa e divulga o que é importante para seu público.
Construção da Notícia
Filtrar ou selecionar o que será veiculado, o que tem relevância é avaliado pelo o jornalista que julga o fato se mereçe ser divulgado ou não, quais interesses a notícia pretende alcançar. Nessa pesquisa diária do profissional a luz das teorias newsmaking e de gatekeeper é feito um levantamento de noticiabilidade seu valores, nada se inicia no acaso, e no jornalismo não poderia ser diferente.
Teoria do Gatekeeper a visão do jornalista
Apesar de ter o poder de decidir o que irá sair das redações o gatekeeper não pode, ou melhor, não deveria utilizar somente os critérios pessoais, ou seja, o que ele acredita ser importante pela sua experiência de vida ou pela sua vivencia nas redações. Ele precisa filtrar essas informações através dos critérios de noticiabilidade que são discutidos e muito nas cadeiras de universidades pelos novos profissionais que estão entrando no mercado de trabalho. As informações que são de interesse público e não de uma minoria que acaba utilizando os meios de comunicação para se promover e muitas vezes acabam criando situações enganosas para chamar atenção. As noticias que realmente irão fazer alguma diferença para as pessoas que podem mudar a rotina ou as atividades da população é que devem ser as manchetes dos jornais.
O FILTRO DA NOTÍCIA
Durante seu estudo, Daivd concluiu que a seleção das notícias veiculadas levava em consideração a cultura e as experiências do jornalista. Ou seja, se ele concluisse que aquela informação não era interessante ela era descartada. O filtro, neste caso o jornalista, não levava em consideração um aspecto importante no jornalismo aplicado hoje, o lado psicológico. Prevalecia o lado sociológico, que ainda tem seu valor, mas não com tanta intensidade.
Na época, os relatos trazidos pelo repórter dos locais dos acontecimento, com ou sem as emoções e culturas pessoais impostas neles, geralmente eram veiculados. Era ele quem fazia o papel de getekeeper, o selecionador das informações. Com o passar dos anos isso foi mudando. A partir do momento em que os realtos do repórter começaram a ser filtrados houve uma abertura no campo de visão de uma determinada informação. Não era mais um ou dois. Mas chegaram a três até quatro filtros antes de uma matéria ser veiculada. Não era mais o ponto de vista do repórter, mas uma série de fatores que, até hoje, são levados em consideração para a veiculação de uma notícia.
A chegada da internet também provocou alterações. A variedade de fontes e a velocidade de divulgação, deixou de lado o papel do gatekeeper. Muitas são as informações divulgadas sem passar por um filtro.
Gueiti o quê?
Atualmente, acredita-se que o papel do editor, o guardião do portão ( gatekeeper em inglês) esteja um pouco mais distante dessa realidade. Editores de jornais que exercem grande influência sobre a sociedade, seja do jornal mais ou menos lido, necessitam de certo afastamento as suas crenças e culturas. Isto, a fim de trazer ao público leitor os assuntos de maior relevância e que façam verdadeiramente parte de uma vida social na qual a linha editorial do jornal propõe.
Mas, é difícil acreditar que a teoria do gatekeeper seja de conhecimento de todas as redações. Envolvidas em um objetivo comercial característico de qualquer organização com fins lucrativos, a necessidade de criação de notícia – o principal produto – é capaz de deslembrar princípios sociais e acadêmicos como este. O ‘furo’ da notícia pode ser considerado o maior vilão da história. Você sabe por quê? É ele quem simula a faixa de chegada típica de maratonistas que correm entre si pela disputa de um louro sobre a orelha. É ele quem vende o nosso produto.
Não é preciso bancar os franciscano para acreditar de que, no jornalismo, os louros poderiam ser deixados de lado. É preciso a consciência de que uma bela escolha da notícia a ser publicada, isenta de erros e furos, literalmente, furados, é capaz de receber o maior de todos os prêmios: o reconhecimento do público.
Teoria do Gatekeeper
Ela trata da seleção de noticias feita pelos jornalistas e editores. Gatekeeper significa, originalmente, o porteiro, que abre e fecha a porta para as pessoas, no caso do jornalismo, para as noticias. As mais interessantes , alguns detalhes, as pautas são publicadas conforme o pensamento do jornalista, editor e chefe de redação, enquanto outras são esquecidas.
O criador desta teoria, David Manning White, a insere no contexto mais utilizado: o local de trabalho do jornalista, afinal as notícias são publicadas conforme o interesse da instituição para qual se trabalha.
Todos sabem que um jornalista não pode ir contra a linha editorial de sua empresa, sendo ela político partidária, ou não, e quem for contra, corre sérios risco a perder a função exercida no jornal.Finalmente, a teoria mostra que toda noticia é apenas uma versão dos fatos, mas não a versão definitiva dos fatos.
Um filtro para a realidade
Esta teoria, por sua estrutura naturalmente controversiva, põe em discussão dois pontos conflitantes na definição pura do jornalismo. À medida que aponta alguém como responsável pela seleção daquilo que será transmitido até a última ponta da cadeia comunicacional, a teoria do Gatekeeper abre espaço para que o jornalista exerça o poder de escolha. Tal possibilidade, contudo, depõe contra a premissa básica de que os jornalistas devem ser, acima de tudo, neutros no desenvolvimento de sua profissão.
Carla d´Aiola, em seu artigo “A Função do Gatekeeper na Imprensa”, esclarece as origens dessa teoria, que remontam a pesquisas realizadas por David Manning White. White analisou a atividade de Mr.Gates, um jornalista de meia-idade que trabalhava para um jornal médio norte-americano. Ele fez anotações por uma semana, a respeito do que o fazia descartar as notícias que não serviam. Através dessa análise, White salientou duas categorias principais do que deveria ou não ser publicado: a primeira diz que a notícia pode ser rejeitada devido a sua pouca importância (neste ponto novamente encontra-se materializada a importância primária da subjetividade na atividade jornalística, uma vez que o nível de interesse a que determinada notícia pode atingir passa, em primeira instância, pelo crivo das concepções pessoais do jornalista que analisa os fatos), enquanto a segunda afirma que tal seleção pode ser feita a partir do caráter “inovador” da notícia (que torna-se defasada caso apareça repetida em diversas formas, formatos e meios diferentes).
Além dos aspectos subjetivos inerentes ao profissional do jornalismo, a Teoria do Gatekeeper ainda apresenta aspectos que dizem respeitos às dinâmicas sociais, empresariais e organizacionais da sociedade, além de fatores externos que influenciam no desenvolvimento da seleção das notícias (assim como o tempo e a pressão sofrida pelo jornalista).
Ainda que muito criticada, até os dias de hoje essa teoria gera discussão sobre um dos fundamentos básicos da atividade jornalística: a postura ética de neutralidade assumida por aqueles que são responsáveis pela transmissão dos fatos. Em virtude disso, juntamente com a Teoria do Espelho e com a Teoria Organizacional, a Teoria do Gatekeeper pode ser vista como um ponto singular na eterna busca humana pela auto-referência existencial. Mesmo quando essa auto-referência assume contornos tão marcantes quanto a simples e direta representação da realidade que nos cerca.
Uma teoria mutante
Essa teoria foi criada no jornalismo em 1950 por David Manning White, que estudou o fluxo de notícias dentro dos canais de organização dos jornais, com o objetivo de individualizar o processo de transmissão do fato. Ele analisou um profissional, que chamou de Mr. Gates, e observou os motivos que o levavam a rejeitar ou aprovar as informações que chegavam até ele.
Com o passar os anos e com o advento da internet, houve uma mutação nesse processo de seleção da notícia. Além do repórter, novos “filtros” foram implantados dentro dos veículos de comunicação, no intuito de averiguar de maneira mais aprofundada o que seria repassado ao receptor. Um aspecto que precisa ser abordado com o avanço tecnológico e o dinamismo do mundo moderno é a necessidade que os jornalistas tem em divulgar o furo, ou seja, a informação em primeira mão, especialmente na internet. Essa instantaneidade propiciou a não averiguação do fato de maneira correta em um primeiro momento, só sendo aprofundado mais tarde, com a busca pela informação. Nos outros veículos de comunicação, contudo, há uma preocupação já de início. Essa é a vantagem dessa teoria, que permite que o receptor tenha acesso a informação e confie mais nesse conteúdo veiculado.
Teoria de Gatekeeper
Esta teoria utiliza alguns critérios para a divulgação dos fatos em que os jornalistas devem avaliar a necessidade de publicar certos assuntos, que não tenham tanta relevância para a sociedade.
A equipe utilizou o exemplo da brasileira que supostamente foi agredida por neonazistas na Suiça, onde a rapidez em que o fato deveria ser publicado foi mais valorizada do que a verdade sobre o assunto.
Esta teoria é bastante criticada, pois ela apresenta uma explicação mais psicológica para a escolha das notícias e acaba deixando de lado as características sociais de cada local.
A maioria dos jornalistas também precisa saber lidar com a política editorial da empresa em que trabalha e nem sempre pode utilizar na risca os critérios da teoria de gatekeeper, assim prevenindo possíveis punições e visando recompensas.
Referências:
http://www.iscafaculdades.com.br/estacaojornalismo/artigo_14.htm
GATEKEEPER
Pode-se dizer que todo jornalista é um gatekeeper, pois além das escolhas das pautas que mais interessam, cabe também a escolha dos detalhes que serão publicados. Um profissional pode abrir o portão para determinada informação em uma notícia e fechar para outros. Além disso, há profissionais como os editores que tem como função abrir ou fechar portão para os fatos que serão divulgados.
Esta Teoria foi duramente criticada por apresentar uma explicação puramente psicológica para a questão das escolhas das notícias e esquece aspectos sociais.
Filtro das notícias: Gatekeeper
A teoria do Gatekeeper, surgiu no campo da psicologia, quando um pesquisador resolveu estudar hábitos alimentares de uma família, selecionando o que era certo ou errado, por meados dos anos 47.
Em 50, a teoria foi adaptada ao jornalismo numa análise de David Manning White, através de uma pesquisa realizado num jornal, quando avaliou de que forma as notícias são filtradas e escolhidas. Acompanhou durante uma semana o processo de escolha de notícias num jornal médio norte-americano. Essa pesquisa levou em consideração alguns fatores, além da falta de espaço do veículo de comunicação, não utilizou métodos específicos- estes critérios de noticiabilidade que hoje existem- interesse, espaço, tudo isso influenciou.
Num veículo a linha editorial também é muito relevante, exerce um papel muito importante na seleção e publicação da notícia.
Podemos dizer que o jornalista e o editor são gatekeepers, um porteiro, que deixa ou não entrar as notícias pelo “portão”. As relevantes e importantes são publicadas.
Percebe-se que a teoria vem perdendo seu peso quando o assunto é internet, já que a cada dia se criam novos blogs, sites de notícias, que por vezes não passam por este filtro, análise antes de serem publicadas, portanto é preciso que tenhamos cuidado com o que se lê e o que se publica.