terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A noticia, a matéria, reportagem, qualquer que seja o assunto disponibilizado para o publico, em todos os tipos de meio de comunicação, é sim processo, assim como todo e qualquer produto. Inicia-se a busca pelo assunto, pelo famoso pauteiro, ou pelas fontes que informam o repórter, ou até mesmo, o próprio jornalista tem uma idéia para uma nova matéria dentro de algo que ouviu ou viu. Busca-se o assunto, corre atrás de fontes, de detalhes, mais e mais noticias para incrementar seu trabalho. Muitas vezes, seu foco inicial é mudado, o jornalista acaba sendo surpreendido pelas varias faces que acaba descobrindo dentro de sua matéria. A parte mais gostosa da matéria é essa descoberta do novo, do assunto que muitas vezes é algo novo, ou está sendo observado com um novo olhar. Olhar, que nem muitas vezes é bem visto pelo chefe de redação, ou as vezes, ele encara essa mudança, porém, o publico não aceita este olhar, não agrada uma mudança meio brusca, as vezes sobre um assunto tabu, ou sobre um olhar, uma apresentação diferente do meio de comunicação que estão acostumados. Hoje também, é muito comum, principalmente, o repórter, o jornalista ser criticado pela mídia, ser julgado. Seu trabalho é sim exposto para todos, sem restrições, já que o Brasil é um país onde dizem se ter liberdade de expressão, justamente por isso deve ser respeitado. Foi lhe cedido este espaço, e depois querem tirá-la? Querem restringi-lo? A partir do momento que se dá a liberdade, não se pode mais tirá-la, nem controlá-la. Isso vale também para as rotinas dentro de uma redação. Caso não se conheça tão bem um jornalista a ponto de deixá-lo trabalhar livremente, não dê esta liberdade para depois ter de censurá-lo, ou correr riscos de perder seu publico ou ser tratado de uma maneira diferente pela mídia. Deve-se antes de qualquer de matéria, pensar em um geral, avaliar com todos que participaram daquele trabalho, daquela busca por informações, pois o chefe de redação, não foi quem participou de todo o processo de criação, muitas vezes, ele é quem passa a pauta, porém, não pode se aprofundar no processo, muitas vezes, ele teve uma idéia inicial, mas durante toda a abordagem, o jornalista, o repórter, ou ate mesmo o fotojorlista, percebeu outro ângulo, percebeu, participando da comunidade, do evento, que o olhar inicial não era o mais interessante, não seria o que mais atrairia o publico, ou o mais chocante.

Christiane Mara Theiss

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