terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

AGENDAMENTO, VIOLÊNCIA, CRIMES

Francielle Furtado
No artigo lido e analisado - A cobertura jornalística sobre crimes hediondos e o comportamento violento entre presidiários em Roraima - trata-se de um crime hediondo, registrado em 26 de dezembro de 2007, em Boa Vista, capital de Roraimam e que teve plena repercussão no programa “O Povo mete Bronca”.
Segundo o registro dos autores do trabalho, Aldenor da Silva PIMENTEL e Edileuson Santos ALMEIDA, o programa em questão tem apelo policial, que é sua prioridade. De acordo com o trabalho, uma menina de nove meses morreu de traumatismo craniano. De acordo com Kleber Trindade,pai da garota e réu confesso no caso, ele a teria segurado pelas pernas e a atirado por três vezes contra o colchão, estendido no piso da sala.
Nesse caso, o objetivo foi verificar a influência do programa na formação da opinião da população local, em relação ao crime. Foi concluído no trabalho que: “A análise da cobertura d’O Povo Mete Bronca revela não só a relevância, como também a centralidade do caso Manuelle para o programa. Assim, dentre os assuntos noticiados (portanto, relevantes) há uma hierarquização, que aponta o caso comocentral, isto é, sobre o qual estar informado é decisivo para a vida do público”.
Mas analisar apenas a influência não é suficiente. O importante também seria avaliar a forma que o caso foi abordado por diferentes meios de comunicação da região. Dessa foram, poderia ser avaliado a influência e a forma (ou não) sensacionalista, tomam conta dos noticiários diariamente.
Aqui mesmo em Blumenau, o caso da funcionária pública Elfy Eggert, assassinada pelo seu marido em 2006, teve uma repercussão inigualável. A maioria dos veículos regionais abordaram o tema, porém de formas diferentes. Isto, desde a morte, entre entrevistas emocionadas da mãe da vítima depois de um ano da morte da filha, até o julgamento do marido, Júlio César Sary e do cúmplice, Pai Ricardo; denominado como um auxiliar espiritual do casal.
Nesse caso, uma das emissoras de televisão de Blumenau, abordou expressivamente o caso. Muitas vezes, entrevistando os pais da vítima, que se emocionavam ao lembrar da filha, outras retratando retrospectivas do fato, inclusive com opiniões do apresentador. Já outras emissoras levaram apenas o fato ao conhecimento do público.
Esse é o objetivo, distinguir, em Blumenau, que emissoras se utilizaram do sensacionalismo para divulgar o caso.

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