A influência do rádio na formação dos narradores de futebol televisivos é impressionante. Cinco profissionais de destaque de São Paulo serviram de base para o trabalho de três acadêmicos da UNOPAR, a Universidade Norte do Paraná. Trata- se de uma pesquisa empírica , com a descrição de evidências por meio de trabalhos de campo. Exatamente como pretendo fazer esse ano aqui no IBES-SOCIESC.
A safra de locutores em Blumenau é boa. Houve uma reciclagem interessante. Muitos jovens hoje vivem do e para o rádio. O futebol, é claro, apresenta- se como o maior e mais importante produto de manutenção dos seus empregos. O que intriga é que esse mesmo futebol passa por uma instabilidade anual que assusta. Logo, a carreira dessas pessoas vive na berlinda.
Por quê o futebol não dá certo em, Blumenau ? A pergunta que não quer calar. Esse vai ser o tema do meu Pré Projeto. A realização do Campeonato Catarinense, até abril, vai servir de fonte importante para dissecar o assunto junto à esses homens da comunicação. Atualmente, três emissoras de rádio de Blumenau transmitem a competição. É bom lembrar, que o futebol é irradiado em nosso país há 75 anos – a primeira transmissão aconteceu em julho de 1931
Tanto o rádio quanto a televisão sempre procuraram conquistar a atenção do público. Desde o momento inicial da televisão, no Brasil, esse meio de comunicação veiculou o futebol em sua grade de programação e procurou contratar os melhores ou mais importantes narradores esportivos que iniciaram suas carreiras atuando no rádio.
Há 56 anos, a TV Tupi, de São Paulo, realizou a primeira transmissão dessa modalidade esportiva em nosso país: Portuguesa de Desportos 3x1 Palmeiras. Desde então, diversos locutores futebolísticos trocaram o rádio pela televisão.
O rádio é o meio de comunicação mais ágil porque não requer um grande aparato técnico para que uma informação seja veiculada. O profissional radiofônico contata a emissora usando um telefone e relata o ocorrido. Por outro lado, a Internet necessita de um computador para que alguém descreva o fato. A televisão demanda o deslocamento de pessoal para registrar a imagem, e os jornais e revistas são os mais lentos.
O rádio é apaixonante e além do mais, serve como uma grande muleta na hora do improviso na televisão, por exemplo. Acredito que antes de sonhar com a tv, o acadêmico de jornalismo deveria viver a realidade do rádio.
Emerson Lair Schelenki
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