A teoria ensina como deveria ser, mas a prática pode ser diferente. Viver em um ambiente de redação, fechamento de jornal, conviver com repórteres é uma experiência excepcional para quem quer entender este mundo chamado jornalismo. Os livros nos ensinam e mostram os caminhos a ser seguidos para elaborar uma reportagem, mas não podemos esquecer as adversidades que aparecem no caminho, dos avanços da tecnologia, que podem facilitar o trabalho, e da individualidade de cada profissional. Cada um tem seu jeito, suas manias e suas formas de chegar a fontes e trabalhar com determinados temas.
Esta experiência não pode ser apenas encarada como uma pesquisa que servirá de tese para um trabalho escolar. Ela retrata a realidade do dia-a-dia e ajuda a enriquecer o conhecimento sobre a arte de produzir notícias. Na redação, os critérios de noticiabilidade estão cravados na cabeça de editores e repórteres. As sugestões chegam a todo o momento e as decisões são rápidas. A correria atrás de fontes também. É este momento mágico que o jornalismo proporciona que precisa ser vivenciado por quem um dia dele quer participar. É hora de conhecer as dificuldades, os jeitinhos e observar como cada jornalista se arma para não perder uma boa pauta.
Este momento não deveria ser desperdiçado por quem pretende encarar esta profissão no futuro, que como os antigos têm a mania de falar, vira uma cachaça. É um mundo corrido, estressante, meio louco é verdade, mas fascinante. Se você tiver oportunidade de ter esta experiência não desperdice.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
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