terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

AGENDAMENTO, IDOSOS, MÍDIA

Christiane Mara Theiss
Julia Graziela Bonickoski

Sabendo que a qualidade de vida de todas as pessoas tende a melhorar, em questões de saúde, educação, moradia... Aumenta-se também a expectativa de vida do ser humano. O Brasil não é uma exceção nessa tendência mundial, o crescimento da população idosa faz com que ele se encontre entre os dez países com maior número de idosos do mundo. Projetos de bem-estar e lazer estão sendo cada vez mais lembrados pelas autoridades a fim de garantir que esse novo público tenha boas condições de viver, na terceira idade de forma saudável em todos os aspectos. Tendo em vista todos esses investimentos, a comunicação não pode ficar “a ver navios”, é preciso acompanhar essa tendência que é mundial.

Assim como apresentado no agendamento Vivaidade – uma experiência de produção em rádio e TV com idosos de Campinas do autor Reginaldo Moreira, percebemos que programas feitos pelos próprios idosos e não apenas voltados para os mesmos surtem mais efeitos em relação à atração pelos temas abordados, linguagem utilizada, além de motivar a quem está envolvido no projeto assim como os que estão acompanham os programas. Esses se vêem como próprios agentes da notícia participando ativamente sejam como expectador na qual pode interagir diretamente, seja produtor das atrações e com isso há o encontro dos interesses e idéias.
Fica para os profissionais da comunicação atualmente o desafio de fazer qualquer tipo de mídia para esse público, que não esteve durante toda a sua vida inserida num contexto específico. Esses idosos de hoje, nunca foram considerados um público alvo. Não havia até pouco tempo uma comunicação tão segmentada como as dos dias atuais, então há de se verificar se os mesmos irão aceitar e irão aproveitar dos benefícios de existir uma comunicação voltada para seus interesses e necessidades. O resultado desse novo pensamento na comunicação resultou no trabalho do autor citado onde segundo ele ”O estimulo à
participação dos envolvidos, tem despertado neles o interesse pelas mídias e despertado
a importância de cada um, na construção de uma nova sociedade.” Ficamos nós, profissionais da comunicação responsáveis pelo crescimento da atenção desse novo tipo de expectador, pois seguindo a tendência mundial será um dos nossos críticos mais exigentes.

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