ALUNOS: ELISSANDRA C. HANS E ANDRÉ FERREIRA
CHUVA
23/11/2008 | Geral | 36 comentários
TÓPICOS:
CALAMIDADE
RIO SUBINDO
SEM LUZ
SEM ÁGUA
SERVIÇO
LHS EM BLUMENAU
AINDA NO DIA 23/11/2008
CAOS
TRISTE
MAIS OU MENOS PERTO
DIA DIFÍCIL
NO ESCURO
ILHADOS
COM FOTO DA RUA DAS MISSÕES QUANDO A ÁGUA ESTAVA INVANDINDO O LOCAL.
OITO COMENTÁRIOS
COMENTÁRIO Daniela em 23/11/2008 as 13:08:
"É assustador!E o pior é a falta de preparo do poder público em relação a isso! Aonde está a defesa civil? Todas as informações que obtivemos foi por algumas rádios. O telefone da Defesa Civl não estava atendendo e quando atenderam não tinham informações a passar! Me lembro de algumas enxurradas que acontecem em blumenau e a prefeitura avisava os morados e deslocava-os 24 horas antes de pegar agua em nossas casas è uma irresponsabilidade da atual administração! Essas mortes que aconteceram é culpa única e exclusiva dos que dirigem a nossa prefeitura! Estão brincando com as nossas vidas"!
LEITURA:
A medição das 14 horas é de 10 metros 52 centímetros. O nível subiu 14 centímetros em relação a medição das 13 horas. A previsão é que atinja 10 metros e 80 centímetros às 18 horas.
23/11/2008 | Geral Alexandre Gonçalves apresenta:
Reprodução do release da Prefeitura solicitando ajuda da sociedade
Para que as pessoas que morem próximas aos abrigos encaminhem, mantimentos, roupas, colchões e etc para os abrigos. A secretaria de saúde também solicita profissionais da saúde para os abrigos, Alexandre coloca endereços dos abrigo
Comentário otimista :Boa sorte pra todos que estão nessa situação! Vai dar tudo certo….
26/11/2008 | Geral FORA DO AR
EXPLICANDO 1
Caros leitores, a tragédia que assola Santa Catarina e em especial Blumenau comprometeu o trabalho do blog. Desde a última postagem, no começo da tarde de domingo, fiquei fora do ar. Primeiro por problemas absolutamente técnicos. Minha casa, na Velha, ficou sem energia desde a noite de sábado até o final da tarde de segunda-feira. Na televisão fomos obrigados a desmontar a estrutura da emissora no domingo à tarde, pois a água ameaçava entrar no prédio e ficamos praticamente incomunicáveis até a noite de segunda e ainda estamos trabalhando para restabelecer a operação, o que deve acontecer efetivamente amanhã.
Alexandre gonçalves explica porque não estava atualizando o Blog, 11 comentários foram feitos:
Anonymous em 26/11/2008 as 20:51:
Parabéns Alexandre! Meus sentimentos por suas agruras pessoais e profissionais! Conte conosco. Somos teus leitores assíduos e mereces a compreensão e a parceria. Conta comigo! Conta conosco!
30/11/2008 | Geral - PESSOAL
DE VOLTA
Neste momento que volto a escrever no blog, completa-se uma semana da última postagem, quando a “casa” literalmente começou a cair para boa parte dos blumenauenses e nas demais cidades da região. Como expliquei na postagem anterior, fiquei impossibilitado de estar aqui por conta de problemas técnicos, como a falta de luz durante quase três dias, e pela correria que virou a rotina pessoal e da tv. Pretendo tentar voltar a postar a partir de agora e como já começo atrasado a falar da catástrofe, não tenho a ambição de ficar atualizando constantemente com informações e serviços, por falta de fôlego. Alguns colegas já estão fazendo este trabalho na rede, com destaque para o allesblau.net.
Alexandre Gonçalves explica que voltou a falar sobre a tragédia no seu blog após uma semana, por problemas técnicos ele não pode atualizar seu blog, justificando também que estava trabalhando na TV. Diz ainda que não pretende ficar atualizando informações e serviços por falta de fôlego.
Ele faz um resumo do que viveu nesses oito dias: "Um telefonema entre quatro e cinco horas da manhã do sábado retrasado (22) dava conta que uma explosão acontecia naquele momento na BR 470, em Gaspar. Chovia muito. Era uma tubulação do gasoduto. Quando consegui mobilizar uma equipe da Ric Record, descobri que o competente e abnegado Caio Santos já estava no local fazendo as primeiras imagens. Uma cratera sugou um Fiat Pálio, cujo motorista só teve tempo para ligar o alerta e fugir correndo. Não sou místico, mas naquele momento havia um prenúncio de que os próximos dias seriam difíceis. Mas não podia esperar que fossem tão dolorosos.
A partir daquele momento os telefones não pararam mais e a tensão começava a crescer. Durante o sábado a chuva não deu trégua e as notícias de pessoas isoladas e ameaçadas começavam a aparecer de diversos lugares. À tarde, a primeira vítima fatal das 24 oficiais divulgadas até agora. A pequena Luana, de três anos. Estive lá com o cinegrafista Demian Lenine assim que aconteceu. A expressão que o mundo veio abaixo se aplicava bem ao que vi. Tristeza, raiva e muito medo estavam estampadas no rostos dos moradores da rua Araranguá, que acompanhavam o resgate do corpo e a dor da família".
TÓPICOS DESSE DIA, ACOMPANHADOS DE COMENTÁRIO
DE VOLTA.
A MINHA
"Quase todos têm histórias para contar sobre a tragédia que atingiu gente em todas regiões da cidade. Para retomar o contato com os leitores quero descrever a minha rotina nos últimos oito dias e assim passar um pouco da visão de um jornalista experiente em meio ao caos urbano".
ALEXANDRE FALA DE SUA VISÃO JORNALISTICA EM MEIO AO CAOS QUE HAVIA SE ESTABELECIDO
O START
Um telefonema entre quatro e cinco horas da manhã do sábado retrasado (22) dava conta que uma explosão acontecia naquele momento na BR 470, em Gaspar. Chovia muito.Não sou místico, mas naquele momento havia um prenúncio de que os próximos dias seriam difíceis. Mas não podia esperar que fossem tão dolorosos.
ALEXANDRE FALA QUE A EXPLOSÃO NA BR 470 ERA O PRENÚNCIO DA TRAGÉDIA QUE ESTARIA POR VIR.
A CONFIRMAÇÃO
À tarde, a primeira vítima fatal das 24 oficiais divulgadas até agora. A pequena Luana, de três anos. Estive lá com o cinegrafista Demian Lenine assim que aconteceu. A expressão que o mundo veio abaixo se aplicava bem ao que vi. Tristeza, raiva e muito medo estavam estampadas no rostos dos moradores da rua Araranguá, que acompanhavam o resgate do corpo e a dor da família.
ALEXANDRE EXPRESSA O QUE VIU NA RUA ARARANGUÁ APÓS A CONFIRMAÇÃO DA PRIMEIRA VITIMA FATAL DA CHUVA.
FORA DO AR
A Ric Record não tem programação de jornalismo sábado à noite e nem domingo durante o dia, mas os fatos mudaram a grade da emissora, que fez um grande jornal sábado à noite e domingo à tarde. Até a água bater a nossa porta, cujo limite aconteceu no final da tarde de domingo. Um grupo de poucas pessoas (muitos funcionários não tinham como chegar a tv e outros estavam tentando proteger suas famílias e salvar seu patrimônio)
ALEXANDRE EXPLICA O QUE ACONTECEU COM A RIC RECORD QUE FICOU FORA DO AR.
CAOS
Pela correria, tive que trafegar pela cidade seis vezes de sábado à segunda pela manhã, os momentos mais críticos. Era o caos. Ruas alagadas, carros andando na contra-mão, “cachoeiras” que caiam das ruas mais altas, motoristas nervosos, poucos caminhos.
ALEXANDRE TRAFEGOU PELA CIDADE NOS MOMENTOS CRÍTICOS DA CHUVA.
LOCALIZANDO
No sábado perto da meia noite a energia foi cortada e no domingo, a noite foi muito difícil. No escuro e com a água entrando com uma força pela frente e por trás do prédio, tivemos muito medo. E ficávamos tentando avaliar os momentos de pavor que milhares de blumenauenses passavam naquele momento, na tentativa de minimizar os nossos temores.
ALEXANDRE FALA DO SEU DRAMA PESSOAL EM SEU PRÉDIO.
“TRANQUILO”
Naquele momento a minha avaliação foi seguinte. Mesmo com falta de energia, teríamos alimentação para pelo menos quatro dias, na hipótese da chuva permanecer intensa e a água não baixar. Nunca pensei que a estrutura do prédio pudesse estar ameaçada, o que só percebi no dia seguinte, quando São Pedro resolver dar uma amenizada e foi possível ver os estragos. A ficha do risco que corremos só caiu depois.
ALEXANDRE EXPLICA QUE FICOU TRANQUILO, PORÉM SÓ VERIFICOU OS RISCOS QUE ESTAVA CORRENDO DEPOIS, COM A DIMINUIÇÃO DA CHUVA
DE VOLTA AO MUNDO
Apreensivo com a situação da morada, a tarefa era re-ligar a tv ao mundo. Difícil, pois poucos podiam chegar até a emissora por causa da dificuldade de circular na cidade e nas estradas da região.
ALEXANDRE FALA DA VOLTA DAS TRANSMISSÕES NA TV AOS POUCOS
TIME
Uma verdadeira força-tarefa começou a ser montada para colocar a tv no ar e recuperar o tempo perdido. Diversos profissionais foram agrupados ao quadro da Ric Record e no mínimo quatro equipes por turnos foram mobilizadas para estar em todos os bairros. De uma forma mórbida, nunca foi tão fácil achar pautas e histórias para contar. Era só andar pela cidade. A notícia estava a cada esquina, a cada quadra.
ALEXANDRE DIZ HOUVE UMA FORÇA-TAREFA PARA COLOCAR A TV NO AR, COM DIVERSOS PROFISSIONAIS, QUE HAVIAM MUITAS PAUTAS AS NOTÍCIAS ESTAVAM EM CADA CANTO DA CIDADE, ATRAVÉS DAS HISTÓRIAS DA TRAGÉDIA.
ACORDARAM
penas dois dias depois a imprensa nacional começou a se dar conta da tragédia que acontecia no Vale. O foco inicial ficou direcionado para Itajaí, que estava debaixo de água, mas o número de mortos era muito menor.
ALEXANDRE FALA SOBRE A IMPRESSA NACIONAL QUE SE ATENTOU PARA O QUE ESTAVA OCORRENDO DOIS DIAS DEPOIS E AOS POUCOS FOI SE DANDO CONTA QUE A TRAGÉDIA ERA MAIOR QUE IMAGINAVAM.
EM PESO
direção e o jornalismo nacional da Record aportaram na região, com Brito Jr., Paulo Henrique Amorim e Roberto Cabrini. Uma campanha foi lançada para buscar recursos que serão destinados exclusivamente a construção de casas.
ALEXANDRE COMENTA QUE JORNALISTAS RENOMADOS DA IMPRENSA NACIONAL VIERAM ATÉ BLUMENAU PARA ACOMPANHAR DE PERTO O CAOS.
MAIS TARDE
Quero uma hora dar visibilidade ao trabalho do pessoal da emissora. Eles chegaram a lugares que só os apaixonados pelo jornalismo conseguem. São cenas, sons e depoimentos que não serão esquecidos jamais.
ALEXANDRE FINALIZA, APÓS UM GRANDE RESUMO, FALANDO DA PAIXÃO QUE SÓ UM JORNALISTA PODE TER SE ARRISCANDO EM LUGARES PERIGOSOS PARA CAPTAR SONS, IMAGENS, DEPOIMENTOS QUE FICARÃO NA HISTÓRIA DO PAIS.
FONTE ( ARQUIVO DO BLOG)
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