terça-feira, 30 de junho de 2009

Suspeito X acusado

O artigo apanhado em flagrante, na coluna de opinião da revista veja de 5 de março de 1997, revela as flanas ne imprensa brasileira. Trás uma foto, tirada na delegacia do Rio de Janeiro, onde um é suspeito de abuso sexual e um criminoso comprovado.
Lenando em conta os aspectos éticos e os direitos do cidadão, esta foto não devia ter sdio publicada, ou, somente do criminoso comprovado. Primeiro que muitos não costumam não ler a matéria, vendo a foto teriam uma conclusão prcipitada do que seriam aqueles dois homens.
Porém, como Marcos Sá Corrêa já dizia no artigo “no Brasil, alguns policiais e jornalistas acham que suspeito, réu ou condenado é tudo mais ou menos a mesma coisa. E se, além de preso, ainda por cima ele incidir nas agraventes de ser preto e pobre, tem de emprestar a cabeça para os fotógrafos”.
Além de divulgarem uma foto de suspeito, que pode em muitas vezes ser inocente, o racismo e preconceito toma conta. Preto e pobre nesta história vai aparecer na capa do jornal, sendo acusado ou não!
Infelizmente a imprensa e segurança brasileira ainda á falha em muitos aspectos.

Emprego X Trabalho

O texto jornalistas e negócios por fora nos faz refletir sobre aspectos éticos da profissão do jornalista X os trabalhos por fora. Como o autor já fala “a questão fundamental embutida no caso é se os jornalistas podem aceitar outros empregos ou frilas que tenham potencial conflito de interesses com sua atividade profissional”.
Certamente esta discussão é tomada como base aspectos políticos, econômicos, sociais e das “teorias orgazacionais”. O primeiro questionamento é se o jornalista pode ou não ter segundo emprego e aceitar frilas.
Acredito que não prejudicando as normas do veículo de comnicação não há problema. Seria necessáreio uma conversa e comum acordo entre meio e profissional. Todos aspectos devem ser avaliados e verificar se é ético ou não determinada ação no mercado de trabalho. Prejuízos, benefícios e compromissos morais com sua empresa e público também devem ser levados em conta, não basta o somente o jornalista lucrar mais, aspectos morais e éticos devem ser considerados primordiais. Salários baixos desanimam o profissional, e pode ser fator relevante para aceitar outros trabalhos e frilas, mas mesmo assim não deve ser uma desculpa, se o jornalista não está satisfeito na organização que desenvolve seu trabalho, deve procurar algum lugra que seja mais feliz financeiramente.
Algumas empresas proíbem outros trabalhos exorbitando sua autoridade, fazendo exigências de exclusividade. Penso que estas organizações tem direito de agir desta maneira, porém cabe do profissional aceitar ou não esta norma. Não estando de acordo com suas vontades deve procurar outra maneira de ser jornalista.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Teoria Organizacional

Com a teoria organizacional, a produção jornalística é dependente dos meios utilizados pela organização. O fator econômico é o mais influente, tendo em vista que o jornalismo é um negocio que busca lucro. Portanto, a organização está voltada para obter sempre mais receitas que despesas.

Na visão de Warren Breed o contexto profissional, organizativo e burocrático exerce influência nas escolhas do jornalista. A linha de orientação do jornalista não seria o público, mas sim o grupo de referência formado por colegas e superiores.

Breed ainda destaca para os constrangimentos organizacionais pelos quais passam os jornalistas e considera que estes obedecem muito mais as normas e a política editorial/política da empresa, do que seus impulsos pessoais na hora da escolha das notícias.

Outro tipo de pressão é o tempo. Quanto menor for tempo de escolha do jornalista, quanto mais próximo ele estiver do deadline, maior será a influência da organização sobre ele. O fator tempo, portanto, transcende a ação pessoal do jornalista e pode ser inserido nos constrangimentos organizacionais que assimilam o jornalista à política organizacional da empresa.


http://www.latinoamericano.jor.br/aulas/teoria_jornalismo/Gatekeeper_ORGANIZACIONAL_ideologica.pdf

http://www.mundocultural.com.br/index.asp?url=http://www.mundocultural.com.br/artigos/Colunista.asp?artigo=564

TEORIA DA AÇÃO POLÍTICA

TEORIA AÇÃO POLÍTICA

Três autores se identificam bem com o tema: José Marques de Melo, Jorge Pedro de Souza e Mauro Wolf.

JOSÉ MARQUES DE MELO

Para Melo, o jornalismo político pode ser lembrado como a emergência do jornalismo político como categoria espacial/ocupacional, ou seja, território demarcado na morfologia dos jornais/revistas (impressos ou eletrônicos), ensejando rotinas produtivas específicas. Isso não constitui fenômeno generalizado no atlas do jornalismo
contemporâneo. Sua intensidade é maior em sociedades onde a democracia representativa ainda está em fase de sedimentação; residual ou nula nas democracias
consolidadas.

Melo recorre às páginas de jornais e revistas nas eleições de 2002 onde de modo geral, o tom das primeiras páginas era de franco engajamento eleitoral. Nas manchetes, o teor é praticamente neutro. Mesmo antes da contagem dos votos, as manchetes já davam conta da vitória de Lula. Para ele, o contraste com a década de 50 é nítido. Ilustra as enormes transformações por que passou a imprensa brasileira e, em especial, a cobertura política de lá pra cá.

O autor elogia a postura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e acredita que “poucos tem sido intelectuais capazes de discernir com argúcia e competência o impacto da mídia na sociedade brasileira”. FHC participou do Congresso Mundial de Ciências da Comunicação, em 1992, e impressionou a platéia pelo seu conhecimento sociológico e discernimento político adquirido durante sua caminhada como homem oposicionista.


JORGE PEDRO DE SOUZA

A sua ideia mais notória é a de que toda a notícia,ou seja, todo o enunciado jornalístico é um dispositivo que resulta da interação de várias forças, ou fatores, cada um deles com peso variável no resultado final:
1) Ação pessoal de jornalistas, fontes de informação e outros agentes;
2) Rotinas produtivas
3) Constrangimentos sociais organizacionais, como a hierarquia e o funcionamento da organização jornalística, a linha editorial, os recursos organizacionais e outros;
4) Constrangimentos sociais extra-organizacionais, como o mercado;
5) Ideologia(s) e cultura
6) História
7) Outras forças, como os limites e possibilidades dos dispositivos tecnológicos usados na elaboração da notícia. Abstratamente, essa ideia pode traduzir-se numa equação em que a notícia surge como o resultado (produto) da multiplicação (interação) de vários factores, cada um deles antecedido por uma variável que traduz, precisamente, o peso variável de cada um desses fatores no resultado "notícia".

De acordo com Souza, o primeiro modelo de jornalismo que nos surge na história é o Modelo Autoritário. Este paradigma perdura até o momento em países como Indonésia e Tailândia, tendo sido o modelo vigente em Portugal até ao 25 de Abril de 1974.
Como é evidente, os jornalistas ficam sujeitos à autoridade do estado, não existindo liberdade de imprensa.

MAURO WOLF

Wolf tornou-se um clássico, quer pela qualidade da pesquisa, quer pela amplitude, pois consegue oferecer um inteligente panorama das teorias da comunicação (e bem mais do que um panorama) sem, entretanto, cair no modelo de um manual, em geral muito mais técnico do que argumentativo.

O autor italiano não se furta de acompanhar cada teoria das principais críticas a ela atribuídas e os pontos em que deixou flancos para receber tais críticas. É o caso, por exemplo, das teorias que têm como foco a manipulação, a persuasão e a influência, e que o autor vai, habilmente, mostrando de que modo esses pressupostos não podem ser atingidos, até mostrar que a questão das diferenças individuais ainda não havia sido suficientemente em conta nesses primeiro modelos teóricos.

Para ele, os valores/notícia derivam de pressupostos implícitos ou de considerações relativas aos seguintes fatores:

a) às características substantivas das notícias: ao seu conteúdo;
b) à disponibilidade de material e aos critérios relativos ao produto informativo;
c) aos meios de comunicação;
d) ao público;
e) à concorrência.

Conforme esclarece Wolf, as pesquisas são unânimes em esclarecer que, na seleção, as referências implícitas ao grupo e aos colegas e ao sistema das fontes, predominam sobre as referências implícitas ao próprio público. A principal fonte de expectativas, orientações e valores profissionais não é o público, mas o grupo de referência constituído pelos colegas ou pelos superiores.
O TREM SEM FREIO DO JORNALISMO NA ERA DIGITAL

No jornalismo de hoje tão corrido e com tantas informações de tudo que é parte do mundo, de segundo em segundo através da internet, exige que o jornalista seja muito atento e consiga selecionar de forma mais precisa seus fatos que podem virar notícia. Uma das “Teorias do Newsmaking”, leva em consideração critérios como noticiabilidade, valores-notícias, construção de audiência, rotinas de produção. O fato de que a imprensa não reflete, mas ajuda a construir a realidade, é uma questão que a teoria se preocupa. O modelo produtivo responsável pela geração da notícia.
Mauro Wolf, em seu livro “Teorias de jornalismo” divide em três partes principais essa teoria. 1- organização no trabalho; 2- processos produtivos; 3- cultura profissional do jornalista.
No jornalismo feito via web, na internet, qualquer pessoa que tenha acesso pode enxergar através de várias formas. Escrita; áudio; vídeo; e através de várias ferramentas como blogs, divididos em: informativos; opinativos; ou mesmo em sites de notícia que provêm de jornais antes somente impressos. O primeiro no Brasil a utilizar esse recurso on-line foi o Jornal do Brasil, mais conhecido como JB.
Hoje a internet é cada vez mais usada no mundo. Dia a dia são criadas mais e mais fontes para a busca de informação ou opinião. Com o surgimento do jornalismo na internet, Neil Postman (1994), já previa que a internet seria um tecnopólio e considerava a informação digital uma ameaça para os homens. Quando os jornais surgiram na internet apenas copiavam o que faziam no jornal impresso, agora já existem os plantões de web.
A conseqüência dessa tecnologia é a falta para todas as notícias. É necessário um bom discernimento daquilo que é publicável. Do ponto de vista do leitor, é necessário que esse se atenha a boas fontes de notícia para não perder seu tempo lendo notícias furadas.

Ética em jornalismo

A questão ética é sempre algo que, quando discutível,nos faz perceber o quão o jornalismo em geral torna-se defasado de seus próprios princípios. Muitos jornalistas “esquecem” que existem um Código de Ética para a profissão e trabalham sem se basear no mesmo.
Um bom exemplo foi nos apresentado na aula do dia 02 de junho de 2009 sob a orientação de nossa professora Ofélia. A matéria que nos foi passada foi apresentada na CNN (uma das maiores e mais respeitadas emissoras de TV do mundo), o grande deslize desta matéria foi que os produtores, jornalistas e editores na empolgação de terem conseguido um “furo” de reportagem acabaram por se esquecer dos princípios básicos de uma jornalismo de credibilidade. A matéria foi ao ar condenando os EUA por terem matado milhares de inocentes durante a Segunda Guerra Mundial com gás letal. A matéria causou muita discussão, debate e revolta de quem realmente estava á par do que havia acontecido.
A verdadeira história não foi a publicada, havia muito erro em relação aos fatos comentados. Tendo o artigo 11° do código em que “o jornalista é responsável por toda a informação que divulga...” a empresa se responsabilizou juntamente com seus jornalistas e por este motivo, veio a público e assumiu o erro para toda a população, o que se tornou de alguma maneira humilhante, pois não estamos falando de uma simples TV local (o que por ser deste porte, não a exime de seus deveres), mas se espera mais de uma emissora com tanta repercussão e na teoria que tem os melhores profissionais do mercado. Esse erro feriu o artigo 11° do código em que “o jornalista é responsável por toda a informação que divulga...”
Este trabalho nasceu com o intuito de ser histórico, pois reuniu numa única matéria dois grandes nomes do jornalismo: CNN e Times, esses dedicaram seus profissionais por meses para um único trabalho, que não foi bem sucedido.Temos um exemplo de favorecimento dos meios, pois quis juntar-se e passar á população cada vez mais a marca para a qual trabalham, exemplo claro de que foi violado mais uma vez o Código de ética, em seu Art.13° em que nos diz que “O jornalista deve evitar a divulgação dos fatos: com interesse de favorecimento pessoal ou vantagens econômicas.”
Outro ponto muito importante e que levou a todos esses transtornos foi a coleta indevida das informações para a matéria, o que também é citado no Código de Ética, pois não há informação correta se os meios que o jornalista utiliza não sejam confiáveis ou ao menos necessários.Como cita o Art.14 “Ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, todas as pessoas objeto de acusações não comprovadas, feitas por terceiros e não suficientemente demonstradas ou verificadas.” Os jornalistas na publicação em que se redimem à sociedade acabaram confessando que não ouviram o número necessário de pessoas para que se tivesse credibilidade na matéria.
Esse como foi citado, é um exemplo clássico de não subordinação dos profissionais de comunicação aos meios. Justo no seu Art.7° em que se estabelece que “O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos, e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação”.
Não podemos dizer que todos os profissionais que ao menos conhecerem o Código de Ética estarão imunes ao erro e aos deslizes do dia a dia, mas se ao menos se dedicarem as boas práticas profissionais, menos erros ocorrerão e mais qualidade de notícias teremos seja em qualquer meio que utilizarmos para nos atualizarmos.

Teoria de ação organizacional da comunicação política

José Marques de melo, Jorge Pedro Sousa, Felipe Pena e Mario Wolf


São alguns dos autores que explicam a teoria organizacional, e apontam-nas como fatores que influenciam durante o processo fabricação das informações que são veiculadas pela mídia jornalística.

Diante do assunto exposto pelos colegas compreende-se de que maneira o jornalismo é regido pela sociedade. A política está à frente de todas as informações que são divulgadas. A final, como qualquer empresa prestadora de serviços, as mídias jornalistas precisam ao final do ano obter valores positivos de receitas, do contrário, não sobreviveriam. Nesse ponto de vista, surgem os publicitários, e é através da propaganda que a receita se multiplica e mantém um veículo de informação. Assim o jornalismo já passa a ter atrelamentos, segundo os autores, a política que controla o estado é a principal causadora do controle das informações que são publicadas, com leis e regras que devem ser cumpridas o jornalismo passa a se policiar mais, divulgando informações de forma mais amena quando o partido político lhe convém.

Dessa maneira, o jornalismo passa a ter uma teoria que explica a presença da organização política dentro do estabelecimento. As regras servem para controlar as informações que serão ou não publicadas, a partir disso, criam-se as ideologias dos meios de comunicação. Assim, cada um tem seu posicionamento, porém, os que não se encaixam dentro das regras do estado, ficam sujeitos as penas das leis.