quarta-feira, 8 de abril de 2009

Receptor Esponja

Já faz tempo em que a mídia discuti isso, o mensagem enviada e a mensagem recebida, porém não acredito ter surtido muito efeito, até mesmo entre aqueles que discutem o assunto. É fácil sair correndo na frente dos outros, dar um furo sobre uma discussão como essas, mas quando chega a hora de colocar em prática, de cobrar do jornalista, que demonstre os fatos, claramente como são, sem tendências, e que dê base para uma análise, não somente para sugar a informação e repassá-la. Vai também, claro, do receptor não ser mais uma esponja, não ser mais um que ouve uma notícia no ônibus, e a todos que encontra, se sente um jornalista, repassando a noticia fresquinha, sem antes se informar corretamente, pelo menos ter um outro locutor, um outro informante. O brasileiro, como outra vez, antiga discussão, tem preguiça de interpretar, ouve algo, e é o suficiente para se sentir informado, para tomar partido da discussão. O trabalho do jornalista é não ser tendencioso e principalmente abordar os dois lados da historia, porem, muitas vezes isso não acontece, e aí, que causa um grande transtorno, pois ele, o formador de opiniões, toma mesmo partido disso, expressa, entrelinhas, sua opinião, conseguindo assim algo em beneficio próprio, direta ou indiretamente. Para mudar a situação, assim como qualquer outra posição, é preciso esforço de ambas as partes, do jornalista querer sim ser um formador de opiniões, mas não dá-las, se esforçar para que o leitor consiga criar um gosto pela sua pauta e daí pra frente criar uma opinião, após conhecer melhor o assunto, até mesmo estar pronto para que o leitor seja do partido oposto, mas que devido a sua pauta, sua matéria, sua entrevista, fez com que alguém criasse opinião sobre o assunto, fazer com que o assunto entre em pauto em várias discussões. Vai agora, do receptor, novamente, não aceitar somente uma opinião, isso vai até de ouvir sempre as matérias do mesmo veiculo de comunicação, de não acatar a opinião de outro receptor que lhe passou, pois a cada vez que o assunto é repassado, pelos leigos principalmente, algo é colocado em cima, seja uma entonação, ou um exemplo diferente, modificando assim, o principio da informação.

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