Barbero coloca em pauta novamente a discussão entre emissor e receptor. Mesmo sendo receptor, ele acaba sendo novamente um emissor, pois após absorver uma noticia, um fato, assimilado ou não, entendido ou não, sempre há uma discussão ou apenas um comentário entre receptores. A discussão é sobre como esta noticia é assimilada, ou na verdade, como ela é absorvida. Como dito pelo próprio, muitos receptores são esponjas, absorver o que lhes é passado, muitas vezes não pensam sobre, apenas repassam ou guardam aquilo para si, da maneira que lhes foi passado. Cada receptor tem uma interpretação diferente, devido ao seu meio, devido a quem lhe passou esta informação, a quem lhe influenciou, sobre o fato em si, ou sobre outros relacionados, também formadores de opiniões. Brasil, país conhecidos por seus inúmeros receptores, o déficit de analfabetos diminui a cada pesquisa, porém, não é analisado o déficit de aprendizagem, de interpretação de texto, de interesse em buscar mais informações para aí sim ter base para as discussões, para se transformar em um emissor, seja para a comunidade, para conhecidos. Além de toda discussão em volta do receptor, deve-se olhar também, que muitas vezes, o emissor se beneficia com esta atuação, é mais fácil passar uma informação pronta, não deixar com que alguém a discuta, com que analise seu trabalho, que simplesmente reproduza, e que principalmente, ouvindo somente de uma fonte, seu nome seja sempre repassado, mas muitas vezes, como dito anteriormente, mesmo sem analisar muito o fato, pelo sua influencia já sofrida, cada receptor, ao se transformar em emissor, acaba transferindo algo de si para o fato, acaba alterando uma entonação, a ordem dos fatos, ou acrescentando algum conhecimento antigo, fazendo com que haja uma diferença entre a primeira vez e agora que está sendo relata o processo.
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