É uma teoria comunicacional que consiste em dividir os assuntos em agendas. É a mídia que organiza a agenda e escolhe os assuntos que serão abordados. Ela explica a correspondência da ocorrência de acordo com a relevância do tema. Explica a forma como a imprensa pautou um tema específico e de que forma esse assunto foi transmitido. Para que isso ocorra de maneira benéfica é preciso que haja uma seleção que vise o interesse coletivo e não o individual.
A hipótese da agenda setting surgiu nos anos 70 com Maxwell McCombs e Donald Shaw, que confirmam que a mídia é capaz de influenciar a projeção dos acontecimentos na opinião pública. É uma espécie de efeito social da mídia que compreende a seleção, disposição e incidência de notícias sobre os temas que o público irá discutir. É indiscutível a influência que os meios de comunicação representam no dia a dia da sociedade. O tema das conversas que rondam os ambientes de trabalho, as rodas de conversa ou a hora da refeição estão muito ligadas ao que é veiculado nos jornais, televisões, rádios e internet.
A agenda setting se divide em três categorias: a agenda midiática que está relacionada aos assuntos veiculados pela mídia; a agenda pública que corresponde à relevancia para o público da pauta veiculada e a agenda de políticas públicas que está ligada à importância das pautas para o governo.
O conceito de agendamento proposto inicialmente por McCombs e Shaw é muito mais complexo na atualidade em virtude do dinamismo com que as notícias chegam até o telespectador, ouvinte ou leitor. Além dessa, há outras teorias que estudam o processo de veiculação e recepção da informação.
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