A Teoria Organizacional diz respeito ao modo como os jornalistas se posicionam em relação à empresa em que trabalham. São poucos os profissionais da comunicação que se colocam contra a linha política/editorial da organização. Essa teoria se baseia nos meios de comunicação enquanto instituições que tem como maior influência a busca pelo lucro, no sentido de que o jornalista precisa de adaptar para se manter no mercado de trabalho.
A maioria dos jornalistas se acomoda com as regras impostas pela empresa em virtude de vários fatores como punições e recompensas. O sentimento de estima para com os chefes, a vontade de crescer profissionalmente, já que os profissionais que se adéquam as normas tem mais chances de se desenvolver na profissão e o prazer que possuem em exercer a atividade, são alguns dos motivos.
A Teoria Organizacional não é algo difícil de ser entendida, já que o jornalista nunca será livre para veicular aquilo que deseja. Sempre haverá a intervenção de alguém que vise, em primeiro lugar, a venda ou audiência do produto. Não há como fugir disso, contudo, entendemos que há a necessidade de, na medida do possível, o jornalista discutir e defender a veiculação da informação, desde que ela seja se interesse público. É preciso para isso que haja consciência por parte desses profissionais. Eles precisam saber diferenciar o que é importante para a sociedade do que é inútil e em cima disso defender as teorias aprendidas na academia.
Tendo em vista esse conceito, acreditamos que essa teoria está intrinsecamente ligada a Teoria de Gatekeeper, já que de alguma forma funciona de modo a selecionar as notícias. Ambas apresentam esse caráter sobre aspectos diferentes. A seleção existe e não há como fingir que somos livres, mas hoje em dia, com o advento da internet, o jornalista tem outros canais para informar a população a respeito daquilo que considera relevante.
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