terça-feira, 30 de junho de 2009

Suspeito X acusado

O artigo apanhado em flagrante, na coluna de opinião da revista veja de 5 de março de 1997, revela as flanas ne imprensa brasileira. Trás uma foto, tirada na delegacia do Rio de Janeiro, onde um é suspeito de abuso sexual e um criminoso comprovado.
Lenando em conta os aspectos éticos e os direitos do cidadão, esta foto não devia ter sdio publicada, ou, somente do criminoso comprovado. Primeiro que muitos não costumam não ler a matéria, vendo a foto teriam uma conclusão prcipitada do que seriam aqueles dois homens.
Porém, como Marcos Sá Corrêa já dizia no artigo “no Brasil, alguns policiais e jornalistas acham que suspeito, réu ou condenado é tudo mais ou menos a mesma coisa. E se, além de preso, ainda por cima ele incidir nas agraventes de ser preto e pobre, tem de emprestar a cabeça para os fotógrafos”.
Além de divulgarem uma foto de suspeito, que pode em muitas vezes ser inocente, o racismo e preconceito toma conta. Preto e pobre nesta história vai aparecer na capa do jornal, sendo acusado ou não!
Infelizmente a imprensa e segurança brasileira ainda á falha em muitos aspectos.

Emprego X Trabalho

O texto jornalistas e negócios por fora nos faz refletir sobre aspectos éticos da profissão do jornalista X os trabalhos por fora. Como o autor já fala “a questão fundamental embutida no caso é se os jornalistas podem aceitar outros empregos ou frilas que tenham potencial conflito de interesses com sua atividade profissional”.
Certamente esta discussão é tomada como base aspectos políticos, econômicos, sociais e das “teorias orgazacionais”. O primeiro questionamento é se o jornalista pode ou não ter segundo emprego e aceitar frilas.
Acredito que não prejudicando as normas do veículo de comnicação não há problema. Seria necessáreio uma conversa e comum acordo entre meio e profissional. Todos aspectos devem ser avaliados e verificar se é ético ou não determinada ação no mercado de trabalho. Prejuízos, benefícios e compromissos morais com sua empresa e público também devem ser levados em conta, não basta o somente o jornalista lucrar mais, aspectos morais e éticos devem ser considerados primordiais. Salários baixos desanimam o profissional, e pode ser fator relevante para aceitar outros trabalhos e frilas, mas mesmo assim não deve ser uma desculpa, se o jornalista não está satisfeito na organização que desenvolve seu trabalho, deve procurar algum lugra que seja mais feliz financeiramente.
Algumas empresas proíbem outros trabalhos exorbitando sua autoridade, fazendo exigências de exclusividade. Penso que estas organizações tem direito de agir desta maneira, porém cabe do profissional aceitar ou não esta norma. Não estando de acordo com suas vontades deve procurar outra maneira de ser jornalista.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Teoria Organizacional

Com a teoria organizacional, a produção jornalística é dependente dos meios utilizados pela organização. O fator econômico é o mais influente, tendo em vista que o jornalismo é um negocio que busca lucro. Portanto, a organização está voltada para obter sempre mais receitas que despesas.

Na visão de Warren Breed o contexto profissional, organizativo e burocrático exerce influência nas escolhas do jornalista. A linha de orientação do jornalista não seria o público, mas sim o grupo de referência formado por colegas e superiores.

Breed ainda destaca para os constrangimentos organizacionais pelos quais passam os jornalistas e considera que estes obedecem muito mais as normas e a política editorial/política da empresa, do que seus impulsos pessoais na hora da escolha das notícias.

Outro tipo de pressão é o tempo. Quanto menor for tempo de escolha do jornalista, quanto mais próximo ele estiver do deadline, maior será a influência da organização sobre ele. O fator tempo, portanto, transcende a ação pessoal do jornalista e pode ser inserido nos constrangimentos organizacionais que assimilam o jornalista à política organizacional da empresa.


http://www.latinoamericano.jor.br/aulas/teoria_jornalismo/Gatekeeper_ORGANIZACIONAL_ideologica.pdf

http://www.mundocultural.com.br/index.asp?url=http://www.mundocultural.com.br/artigos/Colunista.asp?artigo=564

TEORIA DA AÇÃO POLÍTICA

TEORIA AÇÃO POLÍTICA

Três autores se identificam bem com o tema: José Marques de Melo, Jorge Pedro de Souza e Mauro Wolf.

JOSÉ MARQUES DE MELO

Para Melo, o jornalismo político pode ser lembrado como a emergência do jornalismo político como categoria espacial/ocupacional, ou seja, território demarcado na morfologia dos jornais/revistas (impressos ou eletrônicos), ensejando rotinas produtivas específicas. Isso não constitui fenômeno generalizado no atlas do jornalismo
contemporâneo. Sua intensidade é maior em sociedades onde a democracia representativa ainda está em fase de sedimentação; residual ou nula nas democracias
consolidadas.

Melo recorre às páginas de jornais e revistas nas eleições de 2002 onde de modo geral, o tom das primeiras páginas era de franco engajamento eleitoral. Nas manchetes, o teor é praticamente neutro. Mesmo antes da contagem dos votos, as manchetes já davam conta da vitória de Lula. Para ele, o contraste com a década de 50 é nítido. Ilustra as enormes transformações por que passou a imprensa brasileira e, em especial, a cobertura política de lá pra cá.

O autor elogia a postura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e acredita que “poucos tem sido intelectuais capazes de discernir com argúcia e competência o impacto da mídia na sociedade brasileira”. FHC participou do Congresso Mundial de Ciências da Comunicação, em 1992, e impressionou a platéia pelo seu conhecimento sociológico e discernimento político adquirido durante sua caminhada como homem oposicionista.


JORGE PEDRO DE SOUZA

A sua ideia mais notória é a de que toda a notícia,ou seja, todo o enunciado jornalístico é um dispositivo que resulta da interação de várias forças, ou fatores, cada um deles com peso variável no resultado final:
1) Ação pessoal de jornalistas, fontes de informação e outros agentes;
2) Rotinas produtivas
3) Constrangimentos sociais organizacionais, como a hierarquia e o funcionamento da organização jornalística, a linha editorial, os recursos organizacionais e outros;
4) Constrangimentos sociais extra-organizacionais, como o mercado;
5) Ideologia(s) e cultura
6) História
7) Outras forças, como os limites e possibilidades dos dispositivos tecnológicos usados na elaboração da notícia. Abstratamente, essa ideia pode traduzir-se numa equação em que a notícia surge como o resultado (produto) da multiplicação (interação) de vários factores, cada um deles antecedido por uma variável que traduz, precisamente, o peso variável de cada um desses fatores no resultado "notícia".

De acordo com Souza, o primeiro modelo de jornalismo que nos surge na história é o Modelo Autoritário. Este paradigma perdura até o momento em países como Indonésia e Tailândia, tendo sido o modelo vigente em Portugal até ao 25 de Abril de 1974.
Como é evidente, os jornalistas ficam sujeitos à autoridade do estado, não existindo liberdade de imprensa.

MAURO WOLF

Wolf tornou-se um clássico, quer pela qualidade da pesquisa, quer pela amplitude, pois consegue oferecer um inteligente panorama das teorias da comunicação (e bem mais do que um panorama) sem, entretanto, cair no modelo de um manual, em geral muito mais técnico do que argumentativo.

O autor italiano não se furta de acompanhar cada teoria das principais críticas a ela atribuídas e os pontos em que deixou flancos para receber tais críticas. É o caso, por exemplo, das teorias que têm como foco a manipulação, a persuasão e a influência, e que o autor vai, habilmente, mostrando de que modo esses pressupostos não podem ser atingidos, até mostrar que a questão das diferenças individuais ainda não havia sido suficientemente em conta nesses primeiro modelos teóricos.

Para ele, os valores/notícia derivam de pressupostos implícitos ou de considerações relativas aos seguintes fatores:

a) às características substantivas das notícias: ao seu conteúdo;
b) à disponibilidade de material e aos critérios relativos ao produto informativo;
c) aos meios de comunicação;
d) ao público;
e) à concorrência.

Conforme esclarece Wolf, as pesquisas são unânimes em esclarecer que, na seleção, as referências implícitas ao grupo e aos colegas e ao sistema das fontes, predominam sobre as referências implícitas ao próprio público. A principal fonte de expectativas, orientações e valores profissionais não é o público, mas o grupo de referência constituído pelos colegas ou pelos superiores.
O TREM SEM FREIO DO JORNALISMO NA ERA DIGITAL

No jornalismo de hoje tão corrido e com tantas informações de tudo que é parte do mundo, de segundo em segundo através da internet, exige que o jornalista seja muito atento e consiga selecionar de forma mais precisa seus fatos que podem virar notícia. Uma das “Teorias do Newsmaking”, leva em consideração critérios como noticiabilidade, valores-notícias, construção de audiência, rotinas de produção. O fato de que a imprensa não reflete, mas ajuda a construir a realidade, é uma questão que a teoria se preocupa. O modelo produtivo responsável pela geração da notícia.
Mauro Wolf, em seu livro “Teorias de jornalismo” divide em três partes principais essa teoria. 1- organização no trabalho; 2- processos produtivos; 3- cultura profissional do jornalista.
No jornalismo feito via web, na internet, qualquer pessoa que tenha acesso pode enxergar através de várias formas. Escrita; áudio; vídeo; e através de várias ferramentas como blogs, divididos em: informativos; opinativos; ou mesmo em sites de notícia que provêm de jornais antes somente impressos. O primeiro no Brasil a utilizar esse recurso on-line foi o Jornal do Brasil, mais conhecido como JB.
Hoje a internet é cada vez mais usada no mundo. Dia a dia são criadas mais e mais fontes para a busca de informação ou opinião. Com o surgimento do jornalismo na internet, Neil Postman (1994), já previa que a internet seria um tecnopólio e considerava a informação digital uma ameaça para os homens. Quando os jornais surgiram na internet apenas copiavam o que faziam no jornal impresso, agora já existem os plantões de web.
A conseqüência dessa tecnologia é a falta para todas as notícias. É necessário um bom discernimento daquilo que é publicável. Do ponto de vista do leitor, é necessário que esse se atenha a boas fontes de notícia para não perder seu tempo lendo notícias furadas.

Ética em jornalismo

A questão ética é sempre algo que, quando discutível,nos faz perceber o quão o jornalismo em geral torna-se defasado de seus próprios princípios. Muitos jornalistas “esquecem” que existem um Código de Ética para a profissão e trabalham sem se basear no mesmo.
Um bom exemplo foi nos apresentado na aula do dia 02 de junho de 2009 sob a orientação de nossa professora Ofélia. A matéria que nos foi passada foi apresentada na CNN (uma das maiores e mais respeitadas emissoras de TV do mundo), o grande deslize desta matéria foi que os produtores, jornalistas e editores na empolgação de terem conseguido um “furo” de reportagem acabaram por se esquecer dos princípios básicos de uma jornalismo de credibilidade. A matéria foi ao ar condenando os EUA por terem matado milhares de inocentes durante a Segunda Guerra Mundial com gás letal. A matéria causou muita discussão, debate e revolta de quem realmente estava á par do que havia acontecido.
A verdadeira história não foi a publicada, havia muito erro em relação aos fatos comentados. Tendo o artigo 11° do código em que “o jornalista é responsável por toda a informação que divulga...” a empresa se responsabilizou juntamente com seus jornalistas e por este motivo, veio a público e assumiu o erro para toda a população, o que se tornou de alguma maneira humilhante, pois não estamos falando de uma simples TV local (o que por ser deste porte, não a exime de seus deveres), mas se espera mais de uma emissora com tanta repercussão e na teoria que tem os melhores profissionais do mercado. Esse erro feriu o artigo 11° do código em que “o jornalista é responsável por toda a informação que divulga...”
Este trabalho nasceu com o intuito de ser histórico, pois reuniu numa única matéria dois grandes nomes do jornalismo: CNN e Times, esses dedicaram seus profissionais por meses para um único trabalho, que não foi bem sucedido.Temos um exemplo de favorecimento dos meios, pois quis juntar-se e passar á população cada vez mais a marca para a qual trabalham, exemplo claro de que foi violado mais uma vez o Código de ética, em seu Art.13° em que nos diz que “O jornalista deve evitar a divulgação dos fatos: com interesse de favorecimento pessoal ou vantagens econômicas.”
Outro ponto muito importante e que levou a todos esses transtornos foi a coleta indevida das informações para a matéria, o que também é citado no Código de Ética, pois não há informação correta se os meios que o jornalista utiliza não sejam confiáveis ou ao menos necessários.Como cita o Art.14 “Ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, todas as pessoas objeto de acusações não comprovadas, feitas por terceiros e não suficientemente demonstradas ou verificadas.” Os jornalistas na publicação em que se redimem à sociedade acabaram confessando que não ouviram o número necessário de pessoas para que se tivesse credibilidade na matéria.
Esse como foi citado, é um exemplo clássico de não subordinação dos profissionais de comunicação aos meios. Justo no seu Art.7° em que se estabelece que “O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos, e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação”.
Não podemos dizer que todos os profissionais que ao menos conhecerem o Código de Ética estarão imunes ao erro e aos deslizes do dia a dia, mas se ao menos se dedicarem as boas práticas profissionais, menos erros ocorrerão e mais qualidade de notícias teremos seja em qualquer meio que utilizarmos para nos atualizarmos.

Teoria de ação organizacional da comunicação política

José Marques de melo, Jorge Pedro Sousa, Felipe Pena e Mario Wolf


São alguns dos autores que explicam a teoria organizacional, e apontam-nas como fatores que influenciam durante o processo fabricação das informações que são veiculadas pela mídia jornalística.

Diante do assunto exposto pelos colegas compreende-se de que maneira o jornalismo é regido pela sociedade. A política está à frente de todas as informações que são divulgadas. A final, como qualquer empresa prestadora de serviços, as mídias jornalistas precisam ao final do ano obter valores positivos de receitas, do contrário, não sobreviveriam. Nesse ponto de vista, surgem os publicitários, e é através da propaganda que a receita se multiplica e mantém um veículo de informação. Assim o jornalismo já passa a ter atrelamentos, segundo os autores, a política que controla o estado é a principal causadora do controle das informações que são publicadas, com leis e regras que devem ser cumpridas o jornalismo passa a se policiar mais, divulgando informações de forma mais amena quando o partido político lhe convém.

Dessa maneira, o jornalismo passa a ter uma teoria que explica a presença da organização política dentro do estabelecimento. As regras servem para controlar as informações que serão ou não publicadas, a partir disso, criam-se as ideologias dos meios de comunicação. Assim, cada um tem seu posicionamento, porém, os que não se encaixam dentro das regras do estado, ficam sujeitos as penas das leis.

Teoria Organizacional

Na teoria organizacional, o fator econômico é o mais influente, pois o jornalismo é um negócio que busca o lucro. A organização está voltada para obter mais receitas que despesas.
O departamento mais importante é o comercial, que reserva espaço para a publicidade, antes do espaço das notícias. O jornalista é socializado na política editorial da organização por meio de uma lógica de recompensa e punições. Ele se conforma com as normas editoriais, que passam a ser mais importantes do que as crenças individuais.

Teoria de Ação de Politica

A teoria mostra que os fatos são noticiadas dependendo do interesse politico, de quem se refere a noticia.
A emergência do jornalismo politico como categoria ocupacional, é maior em sociedades onde a democracia representative ainda está em fase de sedimentação residual ou nula nas democracias consolidadas.
Sua idéia mais notória é a que toda a notícia, ou seja, todo o enunciado jornalistica é um dispositivo que resulta interação de várias forces, ou fatores.
Tais como:Ação pessoal de jornalistas, fonts de informação, rotinas produtivas, constrangimentos sociais e organizacionais, como a hierarquia e o funcionamento da organização jornalistica, a linha editiorial, os recursos organizacionais entre outros.
Como é evidente, os jornalistas ficam sujeitos à autoridade do estado, não existindo liberdade de imprensa, o controle do estado sobre as empresas de comunicação nem sempre é economic, mais as vezes podeimpor multas, sansões econômicas etc... Ou seja, os jornalistas não publicam tudo que querem e tudo que é de direito do seu público saber, pois interesses politicos o impedem de publicar.

Referências: Jorge pedro de Souza

Ação Política: a nóticia entre todos os interesses

Na Teoria de Ação Política, linha de estudos que vem ganhando cada vez mais espaço no âmbito acadêmico desde meados da década de 80, as notícias passam a constituir elas próprias um importante meio de propaganda. De acordo com ela, jornalista de espírito pouco casto aparecem como uma classe de profissionais completamente distinta de sua origem primeira. Tais profissionais, segundo esta ótica, aparecem como agentes manipuladores da realidade, que distorcem e os fatos e manipulam a cobertura jornalística de tal forma que seus relatos ecoam nada além de seus próprios interesses.

Assim como numa indústria, por vezes os interesses dos veículos de notícia falam mais alto em sua busca por dividendos. Somando-se a isso o interesse pessoal mobilizado por determinados grupos de poder (assim como, por exemplo, o próprio Estado), tem-se o cenário no qual a estrutura organizacional dos veículos de mídia atropela a qualidade e a integridade de seus profissionais.

Em suas duas vertentes, de direita e de esquerda, essa teoria nos apresenta cenários nos quais a natureza básica da ação do jornalismo são subjugados ora pelos interesses puramente capitalista, ora pelos interesses do Estado.
Quaisquer que sejam suas origens, certeza parece nos dar tal teoria de que as notícias nada mais são do que produtos através dos quais certos grupos de poder conseguem exercer sua pressão, fazer com que seus objetivos se tornem mais facilmente alcançáveis, sem dar a mínima importância para a grande massa.

Teoria de Ação Política

A teoria de ação política propõe a influência da ideologia política nas informações repassadas pela imprensa.
Essa teoria indica que certas notícias podem ser distorcidas favorecendo interesses políticos, na maioria das vezes em busca do lucro. Muitos veículos recebem verbas e ajudas de custo de certos partidos ou políticos, não necessariamente se vendem ao mesmo, porém negociam assim um espaço em seu meio.

Segundo pesquisadores como Herman e Chomsky, “a notícia é aquilo que vende. E ela é o que é porque interesses políticos e ideológicos assim a determinam”.

Existem dois tipos de teoria de ação política:
De direita: é o Estado que determina as notícias.
E de esquerda: elas são determinadas pelos interesses ideológicos capitalistas.

Púfi!

As normas de casa são bem diretas: a porta do banheiro deve ficar sempre fechada; as toalhas jamais deixadas sobre a cama e o último que tomar o café pela manhã precisa recolher a mesa. Na redação de um jornal, esta família não fica muito distante de suas obrigações. Lá, esta organização possui até um nome. Quer apostar?

Criada por Warren Breed, a Teoria da Ação Organizacional coloca o jornalista diante da realidade, inserindo-o dentro da empresa em que trabalha. É esta teoria que aponta o lucro como principal objetivo da organização. Dentro deste apontamento, é inegável o interesse comercial da publicação de ceder seu espaço aos anúncios publicitários que, afinal, tratam-se de recursos de vital necessidade para o funcionamento da empresa jornalística.

É neste momento que o romance do jornalista faz púfi como se estourasse o balão do sonho que flutuava sobre sua cabeça, afinal, não é permitido fazer o que ele deseja. Exemplo disto está no estudo realizado por José Luís Garcia, em Portugal, na qual aponta que 90,6% dos jornalistas do país já sofreram algum tipo de pressão no exercício de sua profissão. Essas pressões eram de origem externa e interna. Entre as pressões externas, a maioria provinha de grupos interesse político-partidário (85,8%), seguidos por grupos empresariais e governamentais.

É possível que exemplo como este não seja um fato isolado. Na condição de estudantes de jornalismo, não é mais preciso tomarmos visões apaixonadas sobre os meios de comunicação e seu verdadeiro interesse. Como empresas quaisquer, as receitas se mostram como principal objetivo. Cabe a nós, eticamente, as aceitar.

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Referência: http://csonlineunitau.com.br/jo/apostilas/robsonbastos/2jo/gatekeeper.doc

Teoria da ação organizacional

A apresentação nos indicou alguns autores que estudaram e escreveram sobre o tema, tais como: Souza, Melo e o mais importante Mauro Wolff. Apontaram-nos que o jornalista é socializado pela organização da empresa através de punições se não seguir e recompensas se incorporar, deixando desta forma de ser guiado pelo público como determina a sua profissão. O profissional deixa de ter vontade própria passando a seguir um negócio para poder manter o seu emprego.
A Teoria apresenta fatos que levam o jornalista a este esquema organizacional: chefes têm poder de decisão, sentimento de obrigação com a empresa, não contesta a linha editorial da empresa.
Desta forma, as políticas organizacionais das empresas de comunicação exercem forte poder sobre os seus funcionários, na questão de guiar as suas matérias e no resultado fina, pois o departamento mais importante deixou de ser a redação e passou a ser o comercial, ou seja, o mais lucrativo. Teoria da ação organizacional

Teoria da Ação Organizacional ou Teoria da Ação Política

Esta teoria nos leva a acreditar que a mídia vive em função dos interesses políticos.
As noticias que são passadas aos leitores de jornais, e telespectadores de televisão, são como são por interesses ideológicos e políticos que é determinado pelo meio de comunicação.
Existem dois tipos de teoria, a teoria de ação política de direita, e a teoria da ação política de esquerda.
A primeira, diz que é o Estado que determina as notícias, e a segunda afirma que elas são determinadas pelos interesses ideológicos capitalistas.
Nestes interesses capitalistas, o que se destaca na imprensa atualmente é a lucratividade, onde quem paga mais, é que está certo, e na primeira o que interressa são os interesses dos governantes do poder.
Esta realidade existe há muito tempo, e infelizmente, devido as condições dos jornalistas e dos meios de comunicação não vai ser fácil de mudar, só mesmo num jornalismo independente, onde nem o Estado, nem o dinheiro falam mais alto.

Teoria de ação organizacional - Atitudes de contestação

O território demarcado nas rotinas especificas não é generalizado dentro do jornalismo contemporâneo. Sua intensidade é maior em sociedade, porque a democracia ainda esta se segmentando, principalmente em um país como o Brasil, onde até mesmo os governantes e as leis se contradizem.

Autores como Wolf e Souza citam alguns efeitos pela cultura tipográfica:
Individualismo
Espírito de crítica
Nacionalismo
Ação pessoal dos jornalistas
Fontes de informação
Outros agentes, como rotinas produtivas, constrangimentos, pressão do mercado, funcionamento da organização, linha editorial, cultura do próprio jornalista, a historia em si.

A fonte de expectativa e valores do jornalista não vem do público na maioria das vezes, mas sim de colegas de profissão e principalmente de superiores. Voltando mais uma vez para a discussão do trabalho do jornalista, que é informar sem receber qualquer benefício em troca.

Nas Mãos do Estado

Venezuela. Um exemplo claro do poder do estado nas decisões do que se tornará notícia daquilo que não verá a luz do dia. Um controle ideológico total,através da força bélica ou da propaganda televisiva, pode criar um outro tipo de informação: a informação estatal.

Esta atitude política por parte o governo venezuelano, deve-se muito as punições impostas aos que forem contra o governo vigente.No mesmo instante que as forças politícas assumem o controle da propriedade privada, todas as outras áreas sociais perdem sua autônomia. Levando ao fim da cidadania e da democracia.

Então, a teoria da ação organizacional é alimentada pelos lucros obtidos pelo estado. Quanto mais doláres estiverem entrando no caixa de uma ditadura - camuflada pelos interesses públicos-, mais o setor comercial da empresa toma as rédeas, e destrói o compromisso com a verdade.

Código de Ética X Jornalismo

O trabalho sugerido pela professora Ofélia na disciplina de Ética Jornalística no dia 02 de junho foi a analise de uma matéria. Enquadrando esta no Código de Ética do Jornalismo.

Analisei a reportagem publica pelo Jornal O ESTADO DE SÂO PAULO do dia 18 de novembro de 1998, com o seguinte título: Presos são mortos diante de câmeras de TV.
O jornalista relata em sua reportagem a rebelião na cidade de Campinas, São Paulo, onde foi rendido um carcereiro e terminou com a morte de três detentos.
Enquanto aconteciam as negociações entre policias e presos, diversos veículos de comunicação se dirigiram até o local.
Os repórteres noticiavam o ocorrido para a população, sem ocultar qualquer tipo de cena. Deixavam nesse momento de praticar o Código de Ética do Jornalista, onde no art. 8ª, letra g diz: É dever de o jornalista respeitar o direito à privacidade do cidadão.
Outro ponto da reportagem pode verificar que em nenhum momento foi citado mais de uma fonte, depoimentos ou outras versões. Nesse momento mais uma vez o código é esquecido. O art. 15 deixa claro que o jornalista deve permitir o direito a resposta às pessoas envolvidas ou mencionadas em sua matéria.
Essa atividade foi discutida na sala de aula onde cada aluno pode comparar sua reportagem. Conclui que praticamente todas as matérias possuem uma gafe, onde, cada vez mais o jornalista deve tomar mais cuidado e nunca deixar de praticar o Código de Ética do Jornalista.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

NEWSMAKING

O newsmaking é a teoria que estuda os processos de produção da notícia. É a avaliação feita desde a pauta, até a veiculação de determinada matéria ou notícia. Wolf diz que os estudos de newsmaking surgiram devido aos processos de gatekeeping.

Desta forma os meios de comunicação são os emissores das mensagens para a sociedade que recebe e as discute, sendo o jornalista e os meios de comunicação responsáveis por àquilo que é divulgado, publicado, visto e ouvido.
É importante lembrar que esta função de publicar determinadas notícias, selecionar, avaliar, é um papel fundamental e que por vezes é uma responsabilidade social, já que o profissional ou meio é responsável pelas informações que serão recebidas pela sociedade formadora de opinião.
Porém, como já dito em vários momentos, estes critérios de ver o que será divulgado ou não segue alguns padrões de manipulação e interesse sociais, políticos e econômicos, onde o jornalista precisa se adaptar a este ambiente.

Uma questão de aceitar ou não!

A teoria organizacional nos explica de que forma os profissionais do jornalismo precisam se adaptar as linhas editoriais, as formas de organização de um determinado meio de comunicação. Criada por Warren Breed, essa teoria insere o jornalista na organização para a qual trabalha.
As teorias organizacional mostra que toda notícia é apenas uma versão do que acontece e não a totalidade, verdade daquilo que aconteceu.
Breed diz que os profissionais de jornalismo passam por constrangimentos nas organizações que desenvolvem seu trabalho e acredita que eles acabam dando maior importância as normas e a política editorial, deixando de lado seus impulsos quando for selecionar uma notícia. Mesmo com o código de ética do jornalista os profissionais ainda não são livres.
Dificilmente algum jornalista vai ser contra àquilo que é norma da empresa. Maior parte deles tem que se conformar e seguir a linha política e editorial de cada veículo. Além dos métodos de trabalho existe também o fator tempo, quando o jornalista é pressionado acaba sendo influenciado ainda mais pela organização que trabalha.
Percebemos então que a teoria explica como se comportam os profissionais do jornalismo em relação aos meios de comunicação, as organizações que seguem uma linha editorial levando em conta interesse políticos e econômicos. Assim, é necessário que o jornalista drible suas emoções e vontades para trabalhar com harmonia e desenvolver seu trabalho com vontade e verdade.

Jornal desculpa-se por reportagens sobre empresa

Analisamos a reportagem do Cincinatti Enquirer que realizou 18 reportagens acusando a empresa Chiquita Brands International , uma das maiores produtoras de banana do mundo, de prática repreensíveis, suborno de autoridades, controle secreto de companhias independentes e uso irresponsável de pesticida. As reportagens foram baseadas em 2 mil mensagens telefônicas
da empresa obtidas de forma irregular.Um funcionário da empresa estava envolvido no roubo das informações.As investigações relacionadas ao roubo duraram um ano e próximas a sua conclusão, o jornal demitiu o repórter que liderou as resportagens e pagou US$ 10 milhões a Chiquita Brands em acordo com a empresa para evitar processo. Além disso, reconheceu em nota oficial de que as conclusões das matérias são inverdades.


Código de Ética:
O Jornal ao publicar a sequência de reportagens feriu os seguintes
artigos do código de ética:
Art. 7º - O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos,
e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação.
Art. 11 - O jornalista é responsável por toda a infromação que divulga,
desde que seu trabalho não tenha sido alterado por terceiros.
Art. 13 – O jornalista deve evitar a divulgação de fatos:a) Com interesse de favorecimento pessoal ou vantagens econômicas.b) De caráter mórbido e contrários aos valores humanos.
Art. 14 - O jornalista deve:
a) ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, todas as pessoas objeto
de acusações não comprovadas, feitas por terceiros e não
suficientemente demosntras ou verificadas.
Art. 15 - O jornalista deve permitir o direito de resposta ás pessoas envolvidas ou mencionadas
em suas matérias, quando ficar demonstrada a existência de
eqívocos ou incorreções.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

FERINDO O CÓDIGO DE ÉTICA - Ética Jornalística

No texto analisado pela equipe, o jornal O Dia do RJ é acusado de fraudar fotos em uma reportagem. Na ocasião aparece um casal cheirando um pó branco, que o jornal anunciava ser cocaína, sobre uma bíblia em frente aos filhos. A foto gerou polêmica, o casal foi procurado pela Assistência Social e perdeu a guarda das crianças. Na defesa o casal disse que a foto foi uma montagem e que a substância era maisena e não cocaína. Segundo eles ainda o jornal teria pagado R$50,00 para aceitarem encenar a situação.
O Jornal afirma que não houve montagem nenhuma e que o pó era realmente a droga.


Código de Ética

O Jornal ao publicar tal reportagem feriu três artigos no Código de Ética, são eles:
Art. 7º - O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos, e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação.
Art. 11 - O jornalista é responsável por toda a infromação que divulga, desde que seu trabalho não tenha sido alterado por terceiros.
Art. 13 – O jornalista deve evitar a divulgação de fatos:
a) Com interesse de favorecimento pessoal ou vantagens econômicas.
b) De caráter mórbido e contrários aos valores humanos.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Em descompasso com o relógio

Com a tamanha contingência de informações que as salas de redação são bombardeadas diariamente, foi necessário estabelecer critérios e níveis de classificações capazes de qualificar o grau de importância de um fato. Para então, torná-lo notícia.
A profissão, mais do que nunca, depara-se com um desafio diário: correr contra o tempo. Os ponteiros do relógio desafiam o jornalista, que precisa depurar os fatos e transformá-los em notícia.
O jornalismo passa a configurar, então, mais uma fabriqueta gerida pelos moldes propostos pelo fordismo. A produção de notícias se tornou uma indústria de fabricação em série, com prazos e metas a serem cumpridos.
Quem se interessou pelo jornalismo justificando admiração por um ofício que não tem rotina, se enganou profundamente. A profissão também está inserida no sistema capitalista e sofre as mesmas cobranças pela produtividade.
Para estudar os efeitos da qualidade da notícia, causados pelo processo de seleção das informações surgiu a Teoria do Newsmaking. Ela investiga a cultura de trabalho dos profissionais e como se comportam durante a produção de conteúdo.
O Newsmaking aborda a industrialização das informações e como os jornalistas se preparam para discernir e avaliar a importância dos fatos. Torna-se notícia aquilo que o veículo e os editores consideram informações pertinentes.
Os profissionais se baseiam em critérios e julgamentos de valor sobre os fatos, previamente aceitos por convenção pelos profissionais do mundo inteiro. São classificações que buscam ir ao encontro do interesse do público, como proximidade, relevância e importância dos indivíduos envolvidos na notícia.

Newsmaking

O newsmaking foi criado com intuito de estudar os processos de produção da notícia desde seu estudo em redações até seu resultado de repercussão na mídia em geral. Trata os meios de comunicação como emissores de mensagens socialmente produzidas, desta maneira responsabiliza os jornalistas e seus meios pelos materiais divulgados. O que nos é muito interessante pelo motivo de que, uma vez assinado, o jornalista ou meio podem ter ao menos, consciência moral de que as informações dirigidas á seu público repercutirão de alguma maneira num meio social.
A notícia deve ser integralmente produzida com seriedade, sem interesses pré estabelecidos por qualquer meio. Mas infelizmente não é isso que acontece sempre em redações por muitos motivos. Muitas vezes a notícia é submetida a diversas questões. O que interessa ao público nem sempre é o que de algum modo trará lucros aos meios de comunicação, então há de se fazer um jornalismo íntegro, tendo o público como alvo principal. Essas questões vêm sendo discutidas fervorosamente por anos em salas de aula, redações e até em programas de televisão. Porém, na rotina de produção das notícias nem sempre são articuladas de acordo com os interesses da maioria da população e sim, permeiam entre patrocinadores e lucros.
O que faz cada vez mais existir o fenômeno de segmentação. O público procura em meios específicos sobre o que quer saber, ler e assistir.Isto é uma tendência mundial e logo virão outras teorias e públicos a fim de para explicar esses novos fenômenos.

newsmaking

É um método que aplica a teoria de organizar pautas de uma redação,o jornal deve se terminado no prazo estabelecido,deve-se levar em consideração a concorrência de outros jornais.

O leitor vai escolher qual jornal irá comprar de acordo com relevância e atualidade das notícias,a qualidade do texto e aspecto gráfico do jornal, são conceitos extremamente necessários em uma redação.

Newsmaking

Nesta teoria o fato é jogado para o público de maneira quase que instantânea. Assim esta teoria aborda principalmente a produção de noticias em série, onde os detalhes são publicados apenas mais tarde, quando o jornalista já teve tempo de correr atrás das informações mais concretas sobre o fato, sem perder a instantaneidade.

Na internet o jornalista utiliza os links como um recurso para fornecer mais informações aos seus leitores. Assim, uma notícia pode ser publicada no meio on line da forma mais reduzida possível, mas com vários links que expandem o assunto para diversos lados.

Nesta teoria os assuntos a serem publicados são avaliados conforme o grau de interesse do publico a ser atingido. Quanto maior o número de pessoas envolvidas nos fatos, maior a chance do fato ser publicado com prioridade.

http://comunicnews.blogspot.com/2007/04/newsmaking.html

Newsmaking

Pela Teoria de Newsmaking, o discurso jornalístico é um modo de construção da realidade. A notícia define um acontecimento e reconstitui significados sociais e formas de fazer coisas. Os meios de comunicação são emissores de mensagens socialmente produzidas. Essa teria investiga com mais detalhes o processo de investigação da notícia e Modelo que postula os discursos jornalísticos e são produzidos a partir de operações (práticas profissionais) e pressões sociais. Alguns elementos são fundamentais para esta teoria, como por exemplo a noticiabilidade, constrangimentos organizacionais, construção de audiência e rotinas de produção.


Pesquisa:
http://teorias-comunicacao.blogspot.com/2003_10_05_archive.html
Newsmaking. Para Gaye Tuchman, a notícia define um acontecimento e reconstitui significados sociais e formas de fazer coisas. Um artigo conta uma estória, com lógica própria, teia de factualidade e forma narrativa associada. Por outro lado, as notícias esboçam e reproduzem as estruturas institucionais. No desempenho rotinizado das tarefas, o jornalista trabalha atento a regras organizacionais, que delimitam o campo de actuação. Na medida em que a consciência e o sentido de pertença a um grupo profissional se articulam com os objectivos da organização noticiosa, a produção noticiosa considera-se construção social da realidade. O enquadramento noticioso é constituído por sequências da vida quotidiana, pedaços seleccionados da actividade permanente, fluxos inteligíveis e negociáveis no interior da redacção. A noticiabilidade é, assim, um produto de negociações planeadas para escolher as ocorrências diárias de entre a multitude de acções.

Com macacão, caneta e papel

Não é um produto palpável, mas tem de ser atraente, convincente e bem elaborado. Não é uma produção de fábrica, mas é agitado, não tem horários definidos e funcionários dedicados. A notícia – o produto - é finalizada dentro de redações - produção – das empresas jornalísticas. Um processo que começa longe da empresa, mas em alguns casos – rádio e televisão - pode até ser encerrado longe dela. Entender como todo este processo de produção funciona, quais são os engredientes do produto e de que forma acontece sua montagem, faz parte dos estudos da teoria do Newsmaking.

Informação em abundância. Existe um excesso de matéria prima, o que exige um planejamento da produção jornalista. Associa-se a uma produção industrial, com critérios que definem a qualidade e o tipo de produto que deve ser fabricado. São pelo menos três critérios básicos: seleção, angulação e organização.

A seleção obedece um conjunto de critérios pré definidos na profissão, pela empresa e a ética da profissão. Desta forma, entre diversos fatos são selcionados aqueles que se tornarão notícia. A angulação é a forma como estes fatos serão abordados para a elaboração da notícia. A organização trata do serviço prático da captação das informações para elaboração dos demais processos.

De uma forma geral, a produção da notícia obedece uma rotina determinada pelos critérios de noticiabilidade, acrescidos dos interesses empresariais. Se fosse comparado com um produto industrial, seria a produção do que teria mais facilidade de venda, no caso da notícia, mais facilidade de aceitação do público receptor das empresas de comunicação.

Newsmaking

Esta teoria aborda a produção de notícias em série. A notícia é repassada de maneira rápida, quase que instantaneamente. No jornalismo on line as notícias são publicadas rapidamente. Sempre com informações mais básicas, com a intenção de tornar a publicação cada vez mais instantânea dos fatos. Mais tarde a informação precisa e mais detalhada sobre o assunto é publicada, com os fatos mais apurados.

Para tornar a matéria mais completa e dar mais informações sobre o assunto para os leitores, o jornalista disponibiliza links referentes aquela notícia, abrangendo mais o assunto.

Quanto maior o número de pessoas envolvidas nos acontecimentos, é maior as chances do fato ser noticiado. Noticias como tragédias, escândalos políticos ou eventos inusitados, são assuntos que podem dar mais audiência para o veiculo de comunicação e assim são publicados com mais facilidade.

http://nossaterra.files.wordpress.com/2008/02/32-newsmaking.pdf

Estudando o Newsmaking

Os valores da noticia, a teoria do newsmaking estuda o que deve ou não ser levado em consideração no momento de investigar e produzir informações que serão “entregues” ao público, levando em consideração que um profissional tem o poder de conduzir todas as informações de forma corretas até o público receptor das mesmas. Assim, estudando a rotina dos meios de comunicação o newsmaking explica as informações que são lançadas por pelos veículos, cada veículo segmentando diante seus interesses; sociais, ambientais, políticos e etc.. Desta maneira, explica a utilização das informações que chegam até os centros de produção, até o deadline de um veículo jornalístico.

A partir do que o grupo apresentou, podemos destacar que o newsmaking traz consigo os critérios de noticiabilidade, aonde se encaixa o critério contextual: pragmática da produção da notícia; o que deve ser realçado, omitido ou priorizado. Proximidade e relevância dos fatos também são fatores que se fazem necessário na hora da criação do material informativo, uma vez que se as informações não forem de relevância mundial, você dificilmente ficará sabendo do assassinato ocorrido do outro lado do mundo. Neste exemplo, a informação não seria divulgada no Brasil, a menos que a vítima fosse o presidente de algum país, ou algum outro personagem influente.

Segundo Wolf (apud RIOS 2008, p. 4) em A teoria do newsmaking e a influência da Internet no cotidiano dos jornalistas: estudo de caso das editorias de Cultura da Paraíba“O produtor é visto como um Middle Man (Homem Central), obrigado a movimentar-se entre negociações constantes que com o staff (corpo admnistrativo) quer como o network (redes de contato), para conseguir um produto aceitável para todos.”

A partir dos autores, podemos compreender a importância deste estudo diante as necessidades e o peso das informações durante a produção do material informativo pelos jornalistas. Estes profissionais são vistos como confiáveis - muitas vezes são vistos como detentores da verdade absoluta (o que não é verdade), mas mesmo assim, é algo que inspira muita responsabilidade durante as entrevistas com as fontes. Informações precisas são importantes para o profissional, assim como manter uma boa rede de relacionamentos para realizar um bom trabalho, já que apenas o jornalista não pode descobrir a pauta, correr atrás das informações e ser a fonte.

Niusmeikin

Há duas postagem atrás, falávamos sobre a teoria do Getekepper. Portanto, entender o Newsmaking não é muito difícil, uma vez de que ele se trata de um aprofundamento desta teoria. É a teoria do Newsmaking que investiga em mais detalhes a cultura de trabalho dos profissionais na mídia e o processo de fabricação de seus produtos.

Em nosso caso, como futuros profissionais da área do jornalismo, é preciso a consciência de que o produto de um jornal é a notícia. Mas, como o fato pode ser transformado em notícia? Por que ele é notícia? Partindo do princípio que são adotados critérios de noticiabilidades para a transformação do fato em notícia, é permita a reflexão sobre o acidente do avião da companhia Air France, ainda desaparecido desde o término desta postagem.

A necessidade de divulgação do fato tornou-se imprescindível, afinal, ene fatores entram em questão. Estamos falando de um acidente com o meio de transporte considerado o mais seguro no mundo; de possíveis mortes ocorridas em massa; de pessoas altamente relevantes na sociedade envolvidas. Pronto. Os motivos para a publicação do fato são todos evidentes e merecem o seu devido destaque.

Porém, é necessário levar em consideração alguns espetáculos jornalísticos que surfam sobre a crista da tragédia. Entre eles, estão longas matéria exibidas por programas especializadamente jornalísticos que garimpam pelos sortudos que ficaram em terra sem embarcarem no vôo.

Ora, qual grande avião não deixa passageiros em terra por motivos de atrasos, mudanças de planos ou horários? Me arrisco em dizer: todos. É neste momento que é possível explorarmos a teoria do Newsmaking e questionar o porquê de produções jornalísticas como estas, uma vez que se distanciaram do foco e ganharam proximidades no contar de histórias de cada sobrevivente de sorte.

Um objeto de estudo ao Newsmaking. Uma falta de respeito a quem realmente sofreu.

Newsmaking


Palavra não muito bonita, porém com grande importância entre os meios de comunicação. Essa teoria tem como função selecionar o que pode ser notícia, elaborar formas de relatar e principalmente organizar os fatos para que sejam informados da melhor maneira.
Juntamente com Newsmaking temos que considerar notável o critério de noticiabilidade. Para esse podemos dizer que, é um conjunto de requisitos que se exige de um fato para que se torne uma notícia, ou seja, adquira existência pública. É um componente importante nas análises sobre o jornalismo, especialmente aquelas identificadas com as perspectivas dessa teoria.
Assim concluímos que Newsmaking tem o poder de abordar o funcionamento do processo de seleção das noticias, desde a pauta até seu produto final. Cada notícia está revestida de um caráter singular e como tal requer uma avaliação da disponibilidade e credibilidade, da importância ou do interesse do acontecimento e da atualidade, para além de uma avaliação dos critérios relativos ao produto, ao meio de comunicação a ao formato. Os valores e notícias são então algo abstrato e só ganham forma quando aplicados na realidade.

Os processos da Notícia

Newsmaking

A informação antes de chegar público passa por vários processos, o estudo desses caminhos que a informação percorre se chama Newsmaking. Muitos profissionais da comunicação são julgados por manipularem as notícias esse estudo comprova como é difícil manipular uma informação. Ou melhor, como esse processo é criterioso e as pessoas envolvidas tomam cuida ao transmitir um fato. No caso de uma ocorrência de assalto ou assassinato, um jornalista não pode publicar condenando um suspeito, pois toda a pessoa tem direito a defesa e por mais que após esse evento o veículo desminta a informação causou constrangimento a uma pessoa de bem por exemplo. Os veículos sensacionalistas muitas vezes não têm esse cuidado e por isso acabam pagando altas indenizações as vitimas desses maus entendidos.
Os critérios que os veículos de comunicação utilizam para construir uma reportagem são o contextual e o substancial.
O Critério contextual pragmática da produção da notícia, o que deve ser realçado, omitido ou prioritário.
O critério substancial avaliação através da importância ou do interesse do fato.

Referência: http://www.google.com.br/search?q=NEWSMAKING&hl=pt-BR&lr=lang_pt&start=40&sa=N

Newsmaking - Construção da Noticiabilidade

Teoria do Newsmaking

A Teoria do Newsmaking nada mais é do que a rotina da construção da noticiabilidade.

Cada veículo tem uma rotina diária ao selecionar, construir e divulgar as notícias. Essa rotina se baseia nos critérios substanciais e contextuais da informação.

Substancial: É a avaliação direta do acontecimento em termos de importância ou interesse para o público que a informação é direcionada.

Contextual: É a pragmática da produção da notícia. O que deve ser realçado, omitido ou prioritário.

Dentro desses critérios destaca-se o veículo que fará a divulgação, pois cada meio tem sua linha editorial, um tempo ou espaço reservado para a exploração de determinadas editorias, salvo notícias de grande interesse popular que se tornam automaticamente manchetes em toda a imprensa, e uma maneira de explorar o assunto. Para tal produção ainda entra o modo de pensar e trabalhar do editor e de seus repórteres.

Newsmaking

O Newsmaking, trata os meios de comunicação como emissoras de mensagens socialmente produzidas.
Estuda a forma como uma noticia é construida, levando em conta alguns parâmetros usados, onde é decidido quando um acontecimento pode virar noticia ou não.
Os elementos fundamentais do newsmaking são, a noticiabilidade que são os valores da notícia tais como amplietude, quanto maior o número de pessoas envolvidas maior a probabilidade de o acontecimento ser noticiado. Negatividade, ás más noticias vendem mais do que as boas notícias. Carácter inesperado Um evento totalmente inesperado terá mais impacto do que um evento agendado, entre outros… Os constrangimentos organizacionais, onde implica se a noticia divulgade, não prejudicará uma empresa, ou acaretará problemas para a mesma. Construção da audiência, em que os acontecimentos que certamente terão mais repercursão , serão divulgados para obtenção de uma maior audiência . E por ultimo as rotinas de produção, onde é observado todo uma rotina, desda criação da noticia ate sua distribuição, esse critério contextual é a pragmatica da produção da notícia,em que é decidido o que deve ser realçado, omitido ou proibido.


Referências :http://www.google.com.br/search?q=NEWSMAKING&hl=pt-BR&lr=lang_pt&start=40&sa=N

Questionando os valores-notícia

O Newsmakling é um processo que estuda a rotina da construção da notícia. Explica como ela interfere no cotidiano das pessoas e como circulam nas rodas de conversa da sociedade. Esse estudo demonstra que cada vez fica mais difícil falar da manipulação da informação. Muitas vezes esse fator tendencioso pode não ocorrer pela vontade própria do profissional, mas por exemplo, em virtude do dead line cada vez mais apertado do jornalista. Sem o tempo devido para analisar a informação que será repassada, é possível que possam haver erros. Contudo, alguns equívocos ou situações fogem disso e se mostram intencionalmente tendenciosos.

É pertinente essa discussão da função do jornalismo na sociedade, já que pelo modo como muitos profissionais vem utilizando o seu papel na sociedade, gradativamente as funções de deixar a população bem informada tem sido substituida pelo desejo de assustar ou entreter simplesmente.

Parece-me que a exploração do sensacionalismo serve como fio condutor no momento de escolher o que chegará até o receptor. Nesse tipo de jornalismo a lista dos valores-notícia é encabeçada pelas imagens de horror com a intenção de sempre conquistar mais leitores/ouvintes/telespectadores. E é nesse aspecto que essa discussão é relevante, visto que cada vez mais podemos observar o declínio da notícia para algo que foge do que é ensinado na academia. Para modificar essa realidade de mercado, cada aos novos profissionais entenderem que o jornalismo representa um papel importante e que deve ser tratado com respeito e seriedade.

Newsmaking

Estuda os processos de produção da notícia, e dentro deste processo existem os valores da notícia, e como esses valores interferem no cotidiano.
Entre os vários fatores que interferem, podemos notar, a freqüência, que diz que quanto tempo leva um acontecimento para ganhar noticiabilidade.Quanto mais um jornal repetir um assunto, mais valor ele ganha.
A significância é outro valor de relevância e impacto sobre o público.
A clareza, e a falta de ambigüidade é outro fator de importância, pois quanto mais clara for a noticia a ser passada, mais chances têm algo de virar noticia.
A amplitude do evento mostra que para virar noticia um acontecimento deverá ultrapassar limites.
E a consonância é a facilidade de inserir um novo acontecimento numa idéia velha, enquanto o inesperado fala do obvio, que quanto mais inesperado e raro for o acontecimento, mais chances têm de virar notícia.
E não podemos esquecer a continuidade, já que a maioria dos assuntos expostos na mídia tem a possibilidade de uma continuidade.

Os fatos e a realidade

DIEGO RAMON VALLE VITAL

A vida é feito de fatos. O jornalismo, idem. O que os diferencia, no entanto, é a relação direta que cada um estabelece com os fatos. Enquanto na vida o dia-a-dia é construído pela sucessão de fatos (fazendo dessa forma com que pelo somatório de acontecimentos se desenrole a vivência cotidiana), o jornalismo tem uma relação pontual com os fatos cotidianos (relação esta que sofre a influência de um âmbito temporal distinto do real). Enquanto na vida os fatos acontecem em tempo real, no jornalismo, geralmente, os fatos são vistos após sua ocorrência, são vistos como quando observados por um olhar voltado para o passado.

Dessa forma, torna-se evidente que a abundância de fatos aos quais a vida está sujeita também incorre no âmbito do jornalismo. Assim, a quantidade de material “noticioso”, o montante de informações que estão pelo ar e que podem – e devem! – ser noticiadas obriga as redações jornalísticas a adotarem uma organização interna toda especial. Elas trabalham como se fossem empresas, divididas em diferentes departamentos, cada um com suas funções específicas e totalmente necessária para o bom funcionamento do processo de produção da notícia.

O newsmaking se preocupa em estudar justamente as práticas de rotina industrial adotada pelos veículos jornalísticos. Dentre as tarefas que recebem maior destaque em sua evidência, pode ser citadas a seleção dos fatos (para saber aquilo que, realmente, tem perfil de notícia), a definição da abordagem conferida a cada assunto tratado e a organização temporal e espacial de todos os trabalhadores envolvidos nesse processo.

De qualquer forma, a certeza que fica é a de que o nesmaking, antes de uma teoria, é uma esquematização prática das rotinas de produção e distribuição das notícias, quando aplicadas aos diferentes acontecimentos “noticiáveis” aos quais todos nós estamos sujeitos diariamente.

Valor ou Valores? (Teoria do Newsmaking)

Algumas questões sociais são elevadas ao patamar de relevância jornalística. Muitas vezes acusadas de serem manipuladas, elas vivem por estarem ligadas a uma necessidade. Sejam elas físicas, ideológicas ou finaceiras, as notícias fogem ao controle do próprio jornalista.

Pressões nem sempre são sinônimos de interesse ou manipulação. É uma necessidade humana. Ou uma fraqueza. Se os meios de comunicação são considerados apenas porta-vozes daquilo que as pessoas precisam saber, isto é o papel dos veículos de comunicação.

A teoria do newsmaking baseia-se na idéia da praticidade e do pragmatismo. Produzir da forma que que seja possível e da maneira mais rápida. Tudo aquilo que estiver de acordo com os padrões de noticiabilidade será levado até o recepor, pelo simples fato que ele deseja saber e fazer parte do meio social.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Agenda setting

O agendamento das pautas pelos meios de comunicação é denominado agenda setting. Os meios de comunicação selecionam as pautas que serão veiculadas diariamente e que noticias são do interesse do público.

Esse agendamento acontece porque além do enorme número de acontecimentos no mundo nem tudo é de interesse do público. Os meios de comunicação precisam de ibope e se uma noticia não é acessada ou lida é como se o fato não tivesse acontecido.

As matérias que são veiculadas vão determinar o que a população ou melhor os leitores, telespectadores e ouvintes irão discutir no dia seguinte. Por isso essa seleção pode acontecer através do interesses de cada veiculo que direcionam o material coletado e divulgado.


A função de agendamento é um processo de três níveis
Media Agenda (Agenda Midiática) - questões discutidas na mídia
Public Agenda (Agenda Pública ou da Sociedade Civil) - questões discutidas e pessoalmente relevantes para o público
Policy Agenda (Agenda de Políticas Públicas) - questões que gestores públicos consideram importantes
Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Agendamento

A teoria que seleciona a notícia

A teoria do agendamento - é uma teoria de comunicação - formulada por Maxwell McCombs e Donald Shaw na decada de 1970. De acordo com este pensamento, a mídia determina a pauta para a opinião pública ao destacar determinados temas e preterir, ofuscar ou ignorar outros tantos.
Esta teoria explica a correspondência entre a intensidade da cobertura de um fato pela mídia e a relevância desse fato para o público. Demonstrou-se que esta correspondência ocorre repetidamente.
Acredita-se que o agendamento ocorra porque a imprensa deve ser seletiva ao noticiar os fatos. Profissionais de notícias atuam como gatekeepers (porteiros) da informação, deixando passar algumas e barrando outras, na medida em que escolhem o que noticiar e o que ignorar.
A função de agendamento é um processo de três níveis:
1. Media Agenda (Agenda Midiática) - questões discutidas na mídia
2. Public Agenda (Agenda Pública ou da Sociedade Civil) - questões discutidas e pessoalmente relevantes para o público
3. Policy Agenda (Agenda de Políticas Públicas) - questões que gestores públicos consideram importantes
Ainda realizaram a análise de conteúdos nos meios de comunicação local, regional e nacional. O material analisado foi codificado entre mais importante e menos importante – eram noticias de natureza politica, mais reduzidas em termos de espaço, tempo ou divulgação, e poderam ser divididas desta forma:
Televisão: qualquer notícia de 45 segundos ou mais e/ou uma das três notícias de abertura.
Jornais: Qualquer notícia que surgem como manchete na primeira pagina ou em qualquer página sobre um cabeçalho.
Revistas informativas: Qualquer notícia com mais de uma coluna ou qualquer item que surgisse no cabeçalho no inicio da seção noticiosa da revista.

Agendando o Futuro

Agendar tudo aquilo que fará parte da vida cotidiana dos cidadãos. Este é o papel da agenda-setting e também do jornalista. Isso muitas vezes se deve aos interesses políticos e econômicos que movem a sociedade moderna. Forças políticas influenciam o trabalho dos jornalistas de forma contundente, ao colocarem certos assuntos como prioridades de suas reuniões internacionais. Tudo será moldado pelo capitalismo e sua vontade de expansão.

Muitos assuntos aparecem constantemente nos meios de comunicação e logo desaparecem, para darem espaço há outros mais importantes naquele momento. Isso se deve, porque no capitalismo predatório não existe espaço para manter as coisas em certo estado. Sua fome nunca pode ser satisfeita, apenas devorando tudo à sua frente a fera pode ser acalmada. Por esta razão, o alimento que sustenta a fera global deve estar sempre no topo das pautas jornalísticas.

O futuro se molda através da vontade da máquina do estado. Todas as nossas conversas, interesses, medos e preocupações passam pela agenda-setting. Sem nos darmos conta, disseram o que era para saber e a forma de se comportar em relação a tudo o que faz parte de nossas vidas.
Agenda setting

A mídia tem o poder de levar à opinião pública o que mais lhe convém. Fica a critério de cada veículo escolher que pauta usará nos seus noticiários, ou suas páginas. Essa seleção se denomina Agenda Setting.

A agenda setting é a grande responsável pelo conhecimento e informação da população no quesito atualidade. Tudo que é divulgado pela imprensa passa por esse processo de seleção. Sabemos também que muitos veículos que tem certas tendências ideológicas, esses fazem suas escolhas em cima das pautas que mais lhe convém.

O agendamento das notícias entra então em várias seleções até ir ao conhecimento popular. As pautas são selecionadas de acordo com sua importância e relevância, sem deixar de ser avaliada se a mesma causará interesse ao seu público. Porque acima de tudo os meios de comunicação precisam de audiência.

Agendamento: uma teoria entre o pessoal e o social

DIEGO RAMON VALLE VITAL

Ao longo dos tempos, as pesquisas sobre o agendamento da notícia têm se focado sobre as características da audiência, os assuntos e os meios capazes de prever variações de audiência decorrentes desse agendamento.

Os trabalhos de Weaver (datados de 1977), indicam que cada indivíduo varia sua necessidade de orientação. Essa “necessidade de orientação” pode ser considerada como a combinação entre os interesses do indivíduo no tópico e suas incertezas sobre ele. Quanto maiores os níveis de interesse e incerteza (ou desconhecimento), maiores são os “níveis de necessidade” atingidos. É dessa forma que o indivíduo se coloca como sujeito passível frente à influência midiática.

De qualquer forma, o lado mais interessante sobre esta teoria são os diferentes níveis que ela abarca. O primeiro nível é o mais estudado pelos pesquisadores. Nele, os “elementos de propagação midiática” se utilizam de objetos, assuntos e matérias para influenciar o público. Aqui, a mídia diz aquilo que o consumidor da notícia dever pensar (de acordo com a quantidade de informação disponibilizada sobre o assunto). Já no segundo nível, a mídia se concentra nas características inerentes aos objetos e matérias veiculados. Aqui, a mídia diz “como” o público deve pensar.

Tais características sustentam o poder explicativo dessa teoria, uma vez que fazem com que ela consiga explicar porque a maior parte do público prioriza os mesmos assuntos como importantes. Ela também aponta que, se as pessoas estão expostas ao mesmo tipo de mídia, então elas ficam mais suscetíveis a creditar a mesma importância a diferentes assuntos. Por outro lado, se elas não estão exposta à mesma mídia, muito provavelmente os níveis de interesse, atenção e importância dispensados a diferentes assuntos também não são os mesmos.

Independentemente das conclusões a que diferentes estudos chegaram ao longo dos tempos, é fato que o agendamento das notícias tem importante espaço na estruturação das relações interpessoais de todo indivíduo vivente numa sociedade globalizada. Diante desse cenária, torna-se cada vez mais importante a certeza de que cada indivíduo deve, antes de tudo, portar-se como certo de suas características, de seus próprios gostos e necessidades. Dessa forma, reconhecendo que cada ser humano é único em suas características psicológicas, os interesses próprios tornam-se base sólida sobre a qual o interesse pessoal de cada um pode se firmar.

Agenda Setting, função da mídia

A Agenda Setting não é uma teoria, sim uma função da mídia. Onde profissionais dos meios de comunicação são gatekeepers qye incluem ou excluem notícias que são publicadas ou veiculadas para a sociedade. Estas notícias ganham importância dá sociedade através da importância que é dada pela mídia.
O estudo foi desenvolvido por dois pesquisadores, Maxwell McCombs e Donald Shaw na década de 70.
Assim o estudo surgiu devido à uma investigação no que era capaz de ser agendado pela mídia na campanha presidencial de 1968, nos EUA, além da opinião dos leitores que diziam o que era questão relevante numa campanha. Verificaram também se as idéias mais importantes não eram moldados pelos meios de comunicação.
Dentre as mais diversas tarefas que o jornalista desenvolve, uma das importantes funções é selecionar a notícia, verificar a importância da mesma, e analisar o público alvo,
para o maior número de interessados e que seja relevante para a sociedade.
Assim, definimos Agenda Seeting, a capacidade, necessidade e poder dos profissionais dos
meios de comunicação em pautar os temas que serão "lançados" no cotidiano dos leitores, ouvintes, ou seja, em qualquer meio de informação que a pessoa tem acesso.
O meio então será responsável por determinar o foco e a opinião dos "clientes"- leitores, telespectadores, ouvintes, entre outros.
Porém, as informações são lançadas de maneira que seja interessante, mas quem formará as diferentes formas de opinião são aqueles que as recebem, isso pode variar conforme a visão religiosa, política, moral e ética.
Esta seleção da notícia precisa ser criteriosa, as notícias causarão discussão na sociedade, e isso é de extrema importância,fazer com que o público se importe e discuta sobre determinado assunto.
Um exemplo que podemos citar é a cobertura de eleições, onde por diversos dias se fala do mesmo assunto. É preciso que seja feita uma pesquisa e levantamentos de como anda a opinião pública , com isso determinar o foco que as matérias tomarão. Isso pode ser aplicado aos mais diversos temas.

Entenda a função de agendamento em um processo de três níveis:
Agenda Midiática, que são as questões discutidas na mídia;
Agenda Pública, que são questões discutidas e pessoalmente relevantes para o público;
Agenda de Políticas Públicas, que são questões que os administradores públicos acham mais importantes.

Agenda Setting

O agenda setting é uma teoria formulada na década de 1970.

Ela explica sobre a influência da mídia na seleção das notícias que são repassadas nos veículos de comunicação.

O agenda setting é dividido em três etapas.

A primeira trata das questões que são discutidas na mídia, e é chamada de Agenda Midiática, ou Media Agenda.

A segunda etapa são as questões discutidas e pessoalmente relevantes para o público, conhecida como Agenda Pública ou da Sociedade Civil.

E para finalizar a terceira etapa, é a Agenda de Políticas Públicas, que discute as questões que gestores públicos consideram importantes.

A agenda setting, comprova que a mídia influência sim, e muito a opinião das pessoas, pois tem influência direta sobre todo assunto que é transmitido, inlcuindo seus detalhes importantes de uma informação.

Agenda Setting

A Teoria do Agendamento ou Agenda-setting,é uma teoria de Comunicação formulada por Maxwell McCombs e Donald Shaw na década de 1970.A agenda Setting, é o poder que a mídia tem em pautar os assuntos que serão discutidos pelo seu público. Assim a mídia esta dizendo às pessoas não "o que pensar", mas "em que pensar". Pois se os assuntos não são trasmitidos ao público através da mídia, dificilmente saberemos que o fato aconteceu, a não ser que estejamos envolvidos com ele.
Os profissionais de noticias atuam como Gatekeepers, ou seja porteiros da informação, da informação, deixando passar algumas e barrando outras, na medida em que escolhem o que noticiar e o que ignorar. O que o público sabe , e com o que se importa em dado momento é, em grande parte, um produto do gatekeeping midiático.


Referências:http://pt.wikipedia.org/wiki/Agendamento
Agenda Setting

Dentro do contexto dos estudos sobre os efeitos dos meios de comunicação na sociedade, surge a agenda setting. Esta linha de pesquisa propõe uma nova etapa de investigação sobre os efeitos da comunicação de massa. Desta maneira, tem-se um conceito do poder que o jornalismo exerce sobre a opinião pública. Este conceito remete à hipótese do agenda setting, que em definição simples é "... um tipo de efeito social da mídia. É a hipótese segundo a qual a mídia, pela seleção, disposição e incidência de suas notícias, vem determinar os temas sobre os quais o público falará e discutirá" (Barros Filho, 2001, p. 169).
A essência do conceito não está muito longe da realidade, pois se tem, constantemente uma enxurrada de informações que são selecionadas e dispostas de maneira que algumas notícias recebem uma ênfase maior, como é o caso das notícias que aparecem na capa dos jornais, revistas, telejornais. A hipótese do agenda setting, em conseqüência da ação dos meios de informação, realça ou negligencia elementos específicos dos cenários públicos. As pessoas têm tendência para incluir ou excluir dos seus próprios conhecimentos aquilo que os mass media incluem ou excluem do seu próprio conteúdo. Além disso, o público tende a atribuir àquilo que esse conteúdo inclui uma importância que reflete de perto a ênfase atribuída pelos mass media aos acontecimentos, aos problemas, às pessoas.
Observa-se uma convergência na conceitualização dos autores sobre a hipótese do agenda setting. A mídia é apresentada como agente modificador da realidade social, apontando para o público receptor sobre o quê se deve estar informado. Na perspectiva dos autores, esta construção configura-se como um poder que os meios de comunicação exercem sobre a opinião pública, a sociedade. http://www.razonypalabra.org.mx/anteriores/n35/jbrum.html

Agendamento Setting

Os meios de comunicação antes de veicular qualquer informação selecionam os assuntos, seja pelo foco, seja pelo tempo de programação. A verdade é que a maioria das mídias jornalísticas seguem ou deveriam seguir os critérios de noticiabilidade com intuito de delimitar os assuntos a serem abordados. Travancas (1992), define a importância da imprensa nesta seleção. “(...) a imprensa é a vista da Nação. Através dela a sociedade acompanha o que se passa, devassa o que é ocultado, percebe as tramas que se desenvolvem e se acautela contra o que a ameaça”.

Desta forma, a mídia jornalística tem influência direta sobre todo assunto que é discutido ou não pelo público. Esta teoria ainda pode ser dividida em três partes, agenda publica e agenda de políticas públicas

O Agenda-Setting é o estudo sobre o efeito dos meios de comunicação. Surgiu nos anos 70 com intuito de estudar a influência das informações publicadas pela mídia jornalística. Apesar de não terem conduzido a pesquisa, dois principais pesquisadores precursores da teoria são McCombs e Shaw. "... um tipo de efeito social da mídia. É a hipótese segundo a qual a mídia, pela seleção, disposição e incidência de suas notícias, vem determinar os temas sobre os quais o público falará e discutirá" (BARROS FILHO, 2001, p. 169). Após vários séculos de estudos, verificou-se que a partir das noticias lançadas o público cria uma agenda, e durante um período de tempo (dias, semana ou meses) essas informações serão discutidas, assim, a organização e a seleção dos assuntos passam a ser de suma importância no cotidiano dos jornalistas.

A mídia pauta as rodas de conversa

É uma teoria comunicacional que consiste em dividir os assuntos em agendas. É a mídia que organiza a agenda e escolhe os assuntos que serão abordados. Ela explica a correspondência da ocorrência de acordo com a relevância do tema. Explica a forma como a imprensa pautou um tema específico e de que forma esse assunto foi transmitido. Para que isso ocorra de maneira benéfica é preciso que haja uma seleção que vise o interesse coletivo e não o individual.

A hipótese da agenda setting surgiu nos anos 70 com Maxwell McCombs e Donald Shaw, que confirmam que a mídia é capaz de influenciar a projeção dos acontecimentos na opinião pública. É uma espécie de efeito social da mídia que compreende a seleção, disposição e incidência de notícias sobre os temas que o público irá discutir. É indiscutível a influência que os meios de comunicação representam no dia a dia da sociedade. O tema das conversas que rondam os ambientes de trabalho, as rodas de conversa ou a hora da refeição estão muito ligadas ao que é veiculado nos jornais, televisões, rádios e internet.

A agenda setting se divide em três categorias: a agenda midiática que está relacionada aos assuntos veiculados pela mídia; a agenda pública que corresponde à relevancia para o público da pauta veiculada e a agenda de políticas públicas que está ligada à importância das pautas para o governo.

O conceito de agendamento proposto inicialmente por McCombs e Shaw é muito mais complexo na atualidade em virtude do dinamismo com que as notícias chegam até o telespectador, ouvinte ou leitor. Além dessa, há outras teorias que estudam o processo de veiculação e recepção da informação.

Agenda setting

"A mídia é apresentada como agente modificador da realidade social, apontando para o público receptor sobre o quê se deve estar informado."

Estuda as informações lançadas na mídia e a importância que tem para o público. O que, a partir dela, o público vai discutir, até que ponto a matéria será desenvolvida, até onde foi explorada, e para que lado tende a influenciar, para a divulgação ou para denegrir uma imagem.
“A mídia é apresentada como agente modificador da realidade social, apontando para o público receptor sobre o quê se deve estar informado.”
A mídia tem o poder de repassar qualquer conteúdo para o público. Se sua empresa autoriza o conteúdo, ele será disponibilizado para o mundo todo, devido a internet. Muitas vezes esse poder não é bem usado. Já que, diz na profissão, que o jornalista, dentro da mídia, tem o dever de alertar e informar a população sobre o que está acontecendo em seu meio, sem priorizar o benefício próprio.

Agenda Setting

Podemos afirmar que agenda setting é o poder da mídia em pautar os temas que serão discutidos no cotidiano das pessoas. Esse conceito é um dos efeitos mais importantes da comunicação de massa com a habilidade de ordenar e organizar o nosso mundo. Esse agendamento permite a escolha dos assuntos mais importantes. Os meios de comunicação exercem influência sobre a sociedade nos agendamentos.

Dentre os princípios da Agenda Setting estão a seleção, a disposição e a incidência de notícias sobre pautas que os receptores irão comentar e discutir no seu cotidiano, em uma espécie de efeito social da mídia.

O agendamento pode influenciar sobre a maneira de formação da opinião pública, seja favorável ou desfavorável, em relação às pessoas, grupos e organizações. Com relação à mídia na sociedade moderna.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Teoria Organizacional

Esta teoria explica como os jornalistas reagem em relação às regras impostas no veículo em que trabalham. Apenas uma pequena parcela destes profissionais questiona a linha editorial do local onde trabalham. A maioria se adapta a realidade do veículo de comunicação, principalmente pelo fator econômico, uma vez que estes são empresas, responsáveis pela venda de informações.
Segundo a Teoria Organizacional, a escolha das notícias está totalmente nas mãos da empresa, neste caso a opinião do jornalista é totalmente ignorada.
Esta teoria também tem os seus pontos negativos, porque na busca por promoções e recompensas o jornalista acaba se acomodando com as regras impostas e acaba deixando de lado as suas idéias sobre a divulgação dos fatos.

A teoria organizacional dos veículos jornalísticos

Criada pelo sociólogo norte americano Warren Breed, a teoria organizacional observa o constrangimento do jornalista quanto à empresa a qual trabalha. Ela defende a idéia de que o profissional jornalista deve se adaptar ao contexto do veículo de comunicação o qual paga o seu salário. Dessa maneira, defende a organização dos veículos de comunicação por setores, pauteiro, repórter, editor, etc.. Dessa maneira, cada um fica responsável por uma atividade, dividindo as tarefas e dá mais profissionalismo à atividade.

Assim, podemos considerar que os meios de comunicação estão inseridos no mercado comercial, assim, a partir do interesse do interesse do publico a mídia passa a receber maior quantia de patrocinadores, que por sua vez aumenta a receita financeira dos veículos midiáticos. Essa teoria defende a importância editorial, que passa a ser mais importante do que o conhecimento/visão do profissional que produz as noticias. Alfredo Vizeu em seu estudo O Jornalismo e as "teorias intermediárias": cultura profissional, rotinas de trabalho, constrangimentos organizacionais e as perspectivas da Análise do discurso (AD), cita Breed que explica o porquê dessa forma de organizar os veículos de comunicação:

Breed identifica seis fatores que promovem o conformismo com a política editorial da empresa: a autoridade institucional e as sanções, os sentimentos de estima e obrigação para com os superiores, as aspirações de mobilidade, a ausência de grupos em conflito, o prazer da atividade e as notícias como valor.

Dessa maneira os veículos de comunicação jornalísticos passam a ser observados como um negócio, em que as empresas de publicidade investem e tem seu retorno, enquanto as empresas jornalísticas tiram a parcela financeira que sustenta sua existência.

A partir do que foi visto até aqui, podemos considerar que na verdade, o jornalismo não tem outra forma de lucrar se não através da publicidade, para isso, é necessário que os veículos de comunicação deixem explícitos seus interesses para que juntos, tenham a mesma política editorial.


Notícia Adaptada

O jornalista conforma-se. É isto que acontece com o jornalista depois de ingressar no mundo das redações jornalísticas. Toda uma gama de crenças e ideologias que ele acreditava perde-se em meio a inúmeras normas e sanções editoriais. O medo de ver suas matérias sendo eliminadas, faz com que o profissional de comunicação se conforme com as regras das instituições.

Sempre existiu um sentimento de admiração entre os profissionais de comunicação, e isso cria também um estreitamento das relações, culminando em um par de mãos atadas em relação a liberdade de escrever e pensar. Outro ponto importante, é que os jornalistas se apaixonam por seu próprio trabalho e por si próprios. Então, a notícia sofre uma adaptação profunda em seu sentido, ela torna-se uma organização particular.

Um jornalista neutralizado cria uma notícia adaptada. Um jornalista engessado engessa toda uma sociedade. Quando a notícia foi adaptada, se perdeu aquilo que o jornalismo possuía de mais belo e significativo: o compromisso com a verdade.

Teoria Organizacional

Consiste em organizar instituição de comunicação.Nesta teoria, os autores, Pierre Bourdieu, Felipe Pena, e Jorge Pedro Souza,explicam alguns fatores que levam ao constrangimento organizacional. Um deles éa falta de livre arbítrio dentro das redações jornalísticas. Essa situação acontece em razões econômicas das instituições e empresas.Reportagens que não estão de acordo com a linha editorial do veículo edesalinhadas com o departamento comercial, não são veiculadas , obrigando ojornalista a desenvolver outra.A teoria organizacional defende também que cada pessoa tem seu papel dentro dasredações jornalísticas. Todos devem saber qual a sua função, respeitá-la, seminvadir o espaço de outras pessoas. Um redator nunca poderá, por mais que queirapassar por cima do editor-chefe. O primeiro a trabalhar com essa teoria foi Breed. O sociólogonorte-americano observa que os constrangimentos organizacionais têm umpapel importante sobre a atividade profissional do jornalista.Breed identifica seis fatores que promovem o conformismo com a políticaeditorial da empresa: a autoridade institucional e as sanções, os sentimentos deestima e obrigação para com os superiores, as aspirações de mobilidade, aausência de grupos em conflito, o prazer da atividade e as notícias como valor.Essa teoria procura mostrar como o trabalho jornalístico é influenciado pelosmeios de que as organizações jornalísticas dispõem. Assim, essa teoria apontapara a importância do fator econômico na atividade jornalística.Todas as empresas privadas jornalísticas vêem o jornalismo como um negócio. Asreceitas provêm basicamente das vendas e da publicidade. O espaço ocupado pelapublicidade acaba intervindo na produção do produto jornalístico. Na televisão,por exemplo, a publicidade impõe sobretudo a lógica das audiências: maisaudiência, mais receita.Dessa forma, o conteúdo do noticiário televisivo, de uma forma ou de outra,acaba sendo influenciado pela dimensão econômica: são incluídos fatos no jornalque teoricamente devem atrair uma maior audiência.A busca do lucro tem levado as empresas jornalísticas ao crescente uso decritérios econômicos para definir o que é notícia. A lógica é vender brinquedos,vídeos, etc., e não informar.Por causa dos custos e da lógica do lucro, o trabalho jornalístico acaba sendosubmetido a constrangimentos em função do orçamento da empresa. A dimensãoeconômica enfatiza a percepção da notícia como um produto que deve ser inseridona relação entre produtor e cliente e satisfazer as exigências do cliente.

Teoria Organizacional

A indústria Jornalística é como qualquer outra empresa, pois o jornalismo também é um negocio que busca o lucro e que possui despesas, portanto o processo organizacional de uma empresa jornalística esta voltado para receber mais lucros do que despesas. Nesta empresa o departamento comercial, que cuida da publicidade, é o mais importante, do que as noticias, que na verdade não deveriam ser.
Além disso o jornalista precisa se adptar a linha editorial do meio de comunicação no qual trabalha. É uma questão hierarquica de onde o jornalista não pode publicar o que ele realmente deseja sem passar pelos olhos da aprovação editorial. Os seus superiores tem o poder de decidir o que sera publicado e até reescrever a matéria feita pelo jornalista caso deseje assim.Neste caso então, a fonte de orientação do jornalista não seria o público (Como diz o senso comum da profissão), mas o grupo de referência formado por colegas e superiores.
O jornalista tem direito de se expressar e pensar da maneira que deseja,através da liberdade de imprensa, mais não tem direito de publicar a matéria que deseja no meio em que trabalha, pois ela é vetada por seus superiores caso não agrade, por mais importante que para o jornalista possa ser.
O sindicato, não tem muita presença dentro das linhas editorias, então não esta presente nos fatos que acontece dentro de uma empresa jornalística, e os jornalistas por vez, não lutam muito atrás de seus direitos, não existe muita união na classe para lutar por seus direitos e por uma melhoria na forma de trabalhar.
Muitos jornais utilizam as noticias que viram manchetes em um jornal, para virarem pautas em outros, de forma copiada, sem nem um olhar diferente, mesmo que se trate do mesmo assunto.

Referências:Pierre Bourdieu ;WARREN BREED

Teoria Organizacional

Conforme a apresentação em sala de aula das colegas, Morena, Júlia e Cristiane a organização de uma empresa de comunicação está voltada para obter mais receitas que despesas.
Elas explicam a Teoria Organizacional conforme o autor do livro Teorias da Notícia e do jornalismo. Na publicação Jorge Pedro Souza cita que pela teoria organizacional o trabalho é dependente dos meios utilizados pela organização. O fator econômico é o mais influente, pois o jornalismo é um negócio que busca o lucro.
Portanto em uma simples equação de valores uma empresa jornalística que consegue alcançar maiores índices de audiência, conseqüentemente deverá ter mais verba publicitária.
Ainda conforme a apresentação em sala esse resultado também reflete no comportamento diário dos veículos de comunicação. A colega de jornalismo Morena Teixeira cita um exemplo de jornais que lançam algumas manchetes e acaba induzindo outros veículos a também divulgar aquelas manchetes e reportagens.
Quanto ao profissional de jornalismo, foi passado na apresentação da Teoria Organizacional, que esse é limitado e não exerce a união de classe. Não luta por seus direitos trabalhistas e segue ordens das chefias. Sem liberdade de expressar e divulgar o que deseja, precisa seguir determinadas linhas editoriais e se conforma com a hierarquia na empresa.
Ainda apresentado no trabalho pelas colegas a fonte de orientação do jornalista não seria o público, mas sim o grupo de referencia formado por colegas superiores, que influenciam o jornalista em suas matérias.

Henrique Zanotto

Teoria Organizacional

Partindo das idéias de Jorge Pedro Souza, Pierre Bourdieu e Felipe Pena, a teoria organizacional está muito relacionada ao conceito “empresa” no jornalismo.
O conceito de que visa passar ao jornalista de que ele é subordinado á empresa onde trabalha, tendo que seguir idéias, modos de se expressão, e de agir de acordo com os princípios de onde ele está inserido, ele não trabalha sozinho, e não dita as regras de seu próprio trabalho, do qual assina e tem responsabilidade sobre ele.
A teoria Organizacional também nos revela que a empresa jornalística – assim como qualquer outra – é baseada no lucro interno. Há de se produzir notícias que agradem ou despertem interesse de alguma forma na maioria da população para que haja maior ibope. Tendo maior ibope, há mais circulação e conseqüentemente também mais anunciantes querendo postar seu serviço/produto.
Com essa teoria nos vemos em desacordo com o senso comum que diz que o jornalista escreve para o povo, o que o povo quer e como ele quer. O que é desmentido, pois como já falado anteriormente, ele não trabalha de acordo com suas vontades, muitas vezes há também até um desvirtuamento de valores, obrigatoriamente. Mas, muitas vezes, em um mundo tão competitivo vale até vender a alma...

Teoria Organizacional

A teoria organizacional consiste em organizar uma instituição de comunicação.
Nela, os autores, Pierre Bourdieu, Felipe Pena, e Jorge Pedro Souza, explicam os fatores que levam ao constrangimento organizacional, sendo um deles bastante conhecido pelos que trabalham na área: a falta do livre arbítrio dentro das redações jornalísticas.
Isso se deve principalmente pela dependência financeira dentro das instituições, afinal todo jornal, sendo ele imprenso ou televiso, depende de um fator comercial, o dinheiro para investimentos e pagar funcionários. Caso alguma matéria publicada afete um dos patrocinadores, ela é cortada e o jornalista deverá fazer outra.
A teoria organizacional defende também que cada pessoa tem seu papel dentro das redações jornalísticas. Todos devem saber qual a sua função, respeitá-la, sem invadir o espaço de outras pessoas. Um redator nunca poderá, por mais que queira passar por cima do editor-chefe.
Em uma indústria jornalística, o departamento mais importante é o comercial, que reserva espaço para a publicidade, antes do espaço das noticias.
Infelizmente.

Teoria de organização

Partindo da análise de Pierre Bourdieu, onde as noticias são umas pautadas nas outros, podemos incluir o comentário já feito em sala de aula, onde a região de santa Catarina é muito pobre de notícia, devido a seus principais jornais pertencerem ao mesmo grupo. Pela análise do autor, podemos avaliar nossa situação. Se jornais de grupos diferentes já têm o outro como referência, jornais do mesmo grupo, o trabalho fica então, muito mais fácil e rápido. Pode-se pegar uma matéria e transformá-la em outra, mais curta, mais longa, como o jornalista, como a empresa preferir.
Jornais precisam pagar suas contas, precisam pagar seus jornalistas, todo o material de uso, precisam de público para se manter. Para isso, precisam agradar o público, passar notícias que atraem seus leitores, telespectadores, e cada vez mais atrair mais interessados em seus assunto, em suas abordagem. Em meio a toda essa teoria, de seguir o que faz sucesso, o que atrai o público, muitas vezes se perde muitas matérias interessantes, muitos assuntos que gerariam muito mais polêmica, que surpreenderia muito mais o público, mas por medo de arriscar sua credibilidade, por medo de acabar injuriando um de seus patrocinadores, ou um grande público influenciador, e assim, conseqüentemente, perder mais do que poderia ter ganhado, se o público, esse certo público, tivesse dado a chance ao novo.

Pensei, pensei... mas não cheguei a um título

"O jornalista se conforma com as normas editoriais da política editorial da organização". Ao que me parece, Nelson Traquina não poderia ser mais objetivo sobre a teoria organizacional através desta citação. É ela quem indica ao que o profissional do jornalismo propõe: seguir as regras que imperam em seu ambiente de trabalho. Exemplos disso não faltam. Vamos ver alguns.

Para que existem os Manuais de Redação? Ferramenta indispensável (e disciplinadora) de um Jornal, o Manual de Redação estabelece leis na forma escrita. Imagine o jornalista que sonha em ser escritor fazendo uma matéria policial como se fosse Capote. Ou imagine, então, o que sonha ser poeta e escreve uma matéria de Lazer inspirado em Leminski. Pois é: o Manual serve para apagar estes sonhos. Mas, ele não é um sujeitinho tão ruim assim, não. Talvez apenas a tia braba de avental que não nos permite colocar os pés sobre o sofá.

Outra, essa mais curtinha: pautas a serem cumpridas e publicadas. É inegável a presença de interesses econômicos quando estamos falando sobre empresas. Condicionadas a estarem dentro da linha editorial que o jornal propõe, a transformação de pautas em matérias concretiza o que o jornal pode ter de melhor produto: a notícia. Assim, ela é vendida, comercializada e lida.

E não se espante se um novo carro da Fiat, total flex, estiver ao lado de uma matéria sobre o aumento da gasolina.

Driblando a Teoria Organizacional

A Teoria Organizacional diz respeito ao modo como os jornalistas se posicionam em relação à empresa em que trabalham. São poucos os profissionais da comunicação que se colocam contra a linha política/editorial da organização. Essa teoria se baseia nos meios de comunicação enquanto instituições que tem como maior influência a busca pelo lucro, no sentido de que o jornalista precisa de adaptar para se manter no mercado de trabalho.

A maioria dos jornalistas se acomoda com as regras impostas pela empresa em virtude de vários fatores como punições e recompensas. O sentimento de estima para com os chefes, a vontade de crescer profissionalmente, já que os profissionais que se adéquam as normas tem mais chances de se desenvolver na profissão e o prazer que possuem em exercer a atividade, são alguns dos motivos.

A Teoria Organizacional não é algo difícil de ser entendida, já que o jornalista nunca será livre para veicular aquilo que deseja. Sempre haverá a intervenção de alguém que vise, em primeiro lugar, a venda ou audiência do produto. Não há como fugir disso, contudo, entendemos que há a necessidade de, na medida do possível, o jornalista discutir e defender a veiculação da informação, desde que ela seja se interesse público. É preciso para isso que haja consciência por parte desses profissionais. Eles precisam saber diferenciar o que é importante para a sociedade do que é inútil e em cima disso defender as teorias aprendidas na academia.

Tendo em vista esse conceito, acreditamos que essa teoria está intrinsecamente ligada a Teoria de Gatekeeper, já que de alguma forma funciona de modo a selecionar as notícias. Ambas apresentam esse caráter sobre aspectos diferentes. A seleção existe e não há como fingir que somos livres, mas hoje em dia, com o advento da internet, o jornalista tem outros canais para informar a população a respeito daquilo que considera relevante.

Teoria Organizacional

A teoria organizacional diz que o ofício do jornalista está condicionado ao meio que ele trabalha e é dependente dos meios utilizados pela organização. O fator econômico é exatamente o mais influente de seus condicionantes, sendo que os meios de comunicação são uma empresa, que tem como função vender as informações.
Nessa teoria as pressões da organização são as mais importanets na escolha das notícias do que a vontade pessoal do jornalista.
O profissonal independente da sua visão em relação ao jornalismo deve se adequar as normas da empresa em que trabalha, sem expressar sua opinião, obedecendo assim, as regras da organização, ou seja, sua linha editorial.